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Regras para viagens corporativas com acesso a zonas portuárias

Escrito por Luiz Moura | 09/12/25 12:25

Cada tipo de negócio demanda formatos diferentes de viagens corporativas. Enquanto algumas empresas operam com rotinas aéreas e deslocamentos administrativos, outras dependem de viagens mais operacionais, como visitas a unidades remotas, áreas industriais ou terminais logísticos. Entre esses cenários estão as viagens que incluem acesso a zonas portuárias, que seguem regras próprias de identificação, circulação e segurança.

Esse tipo de viagem é comum em setores como logística, comércio exterior, operações marítimas, manutenção técnica e auditorias. Mas, quando o colaborador precisa entrar em um porto, a preparação da viagem deixa de ser apenas logística e o gestor passa a ter que lidar com credenciais prévias, autorizações específicas, agendamentos obrigatórios e procedimentos internos que variam entre operadores portuários. 

Ignorar essas etapas pode resultar em atrasos, recusas de entrada ou custos adicionais que impactam diretamente o planejamento. Confira a seguir os principais pontos para organizar viagens corporativas com acesso a zonas portuárias.

Quais são as credenciais necessárias para acessar portos brasileiros

A entrada em zonas portuárias depende de controles rígidos de identificação. Cada porto tem suas especificidades, mas alguns requisitos são comuns e devem ser organizados pelo gestor antes do deslocamento para evitar atrasos no acesso e reduzir o risco de o colaborador ser barrado na chegada.

As principais credenciais e autorizações solicitadas necessárias para acessar os portos brasileiros são:

  • Cadastro no sistema do porto ou terminal: Muitos portos utilizam plataformas próprias para registrar visitantes, prestadores de serviço e equipes externas.

  • Documento oficial com foto: RG ou CNH original costuma ser obrigatório nos gates de acesso, sem exceção.

  • Autorização prévia da empresa responsável pela operação: Terminais de contêineres, granéis e bases marítimas exigem liberação formal da empresa contratante.

  • Comprovante de vínculo ou ordem de serviço: Serve como justificativa de entrada e é solicitado por algumas autoridades portuárias.

  • Treinamentos obrigatórios por porto: Em regiões específicas, como o Porto de Santos, determinados operadores pedem capacitações rápidas sobre segurança interna.

  • Cadastro no sistema de acesso de veículos: Quando a entrada ocorre com carro corporativo ou terceirizado.

Quais agendamentos precisam ser feitos para liberação da entrada em zonas portuárias

Para evitar que o colaborador enfrente filas, atrasos ou até que seja impedido de entrar em uma zona portuária, especialmente em terminais com grande volume de operações, é fundamental que o gestor faça alguns agendamentos antes da viagem.

Os agendamentos podem variar conforme o terminal e o tipo de operação, mas os mais comuns são:

  • Registro prévio do visitante no sistema do terminal: Alguns portos só liberam a entrada após a aprovação eletrônica do cadastro.

  • Reserva de horário para acesso ao gate: Evita congestionamento e garante que o colaborador seja atendido dentro da janela programada.

  • Confirmação com a empresa contratante: A equipe do porto ou do terminal precisa validar a visita e autorizar o acesso para aquela data.

  • Emissão de protocolo de visita: Documento utilizado para apresentar no gate, contendo horário, local e responsável pelo recebimento.

  • Agendamento para embarque ou inspeção: Em operações marítimas, o acesso ao navio ou à área restrita também pode exigir registro específico.

  • Validação de acesso de veículos: Quando o colaborador chega com carro corporativo ou terceirizado, o veículo também precisa ser autorizado.

Leia também: Roteiros para visita a fábricas, hospitais e obras: checklist de viagem, produtividade e segurança.

Como funciona o fluxo interno dos portos e regras de segurança

Após a liberação no gate, o colaborador passa a circular por uma área com normas específicas de segurança e deslocamento. Cada porto opera com orientações próprias, mas alguns princípios são amplamente adotados e precisam ser considerados no planejamento da viagem, visando evitar riscos, atrasos e movimentações inadequadas dentro do terminal.

Os pontos e regras que devem ser reforçados ao viajante corporativo são:

  • Uso obrigatório de EPIs em áreas operacionais: Capacete, colete refletivo, sapato fechado e óculos de proteção podem ser exigidos dependendo da atividade.

  • Circulação apenas por vias autorizadas: Portos têm fluxo intenso de caminhões, equipamentos de movimentação e áreas restritas que não podem ser acessadas sem autorização.

  • Permanência apenas na área designada: O visitante deve aguardar o responsável local antes de entrar em zonas operacionais.

  • Proibição de fotos e vídeos: Regra comum para preservar segurança e informações sensíveis das operações.

  • Acompanhamento obrigatório em áreas críticas: Algumas rotas internas só podem ser percorridas com escolta do terminal.

  • Orientações em caso de emergência: Cada porto possui rotas de evacuação e pontos de encontro próprios.

Como o gestor pode se informar sobre as regras de cada porto

Como não existe um padrão nacional único para acesso a zonas portuárias e cada porto, cada terminal e até cada operador dentro de um mesmo porto pode aplicar regras, sistemas e protocolos diferentes, a melhor orientação para o gestor é sempre partir de fontes oficiais.

Informações confiáveis podem ser obtidas das seguintes fontes:

  • Autoridade portuária local: Sites oficiais com normas de acesso, credenciais, sistemas de cadastro e orientações de segurança. 

  • Terminal responsável pela visita: Instruções específicas sobre autorizações, treinamentos, EPIs, horários e procedimentos internos.

  • Área interna que solicitou a visita: Histórico de viagens anteriores, contatos operacionais e boas práticas já utilizadas pela empresa.

  • Regulamentações setoriais: Diretrizes da ANTAQ, Capitania dos Portos e normas de segurança aplicáveis, como a NR-29.

Quais documentos o colaborador deve reunir para reembolsos

As viagens corporativas com entrada em zonas portuárias podem envolver despesas específicas, como transporte interno, estacionamento, EPIs ou taxas ligadas ao acesso. Para evitar inconsistências no processo de reembolso, é importante orientar o colaborador sobre quais documentos precisam ser guardados durante a viagem.

Os registros geralmente solicitados pelas empresas são:

  • Notas fiscais ou recibos de transporte interno: Quando o deslocamento dentro do porto é feito por veículo autorizado ou shuttle contratado.

  • Notas de estacionamento ou acesso de veículos: Usadas em portos que cobram taxa de permanência ou emissão de ticket.

  • Comprovantes de EPIs adquiridos para a visita: Quando a compra é necessária para acesso a áreas operacionais.

  • Protocolo de visita ou autorização de entrada: Documento que confirma a presença do colaborador no terminal.

  • Comprovantes de deslocamento externo: Táxi, aplicativo de mobilidade ou transporte corporativo até o porto.

  • Notas fiscais emitidas por operadores portuários: Algumas atividades internas podem gerar cobrança direta do terminal.

Por que a VOLL é a parceira ideal para todos os tipos de viagens corporativas

Viagens que incluem entrada em portos têm requisitos mais complexos do que deslocamentos tradicionais. O gestor precisa coordenar credenciais, agendamentos, documentação e detalhes operacionais que variam de terminal para terminal. Contar com uma plataforma que padroniza informações, centraliza fluxos e reduz retrabalho faz toda a diferença.

A VOLL é a maior agência de viagens corporativas digital da América Latina e reúne viagens, política, atendimento e despesas em um único ecossistema digital, permitindo que o gestor tenha visibilidade completa sobre cada etapa da viagem, seja ela realizada de avião, ônibus, carro, navio ou qualquer outro meio de transporte. 

Além de um time de account management que apoia empresas que lidam com viagens técnicas, operacionais e reguladas, oferecendo orientações personalizadas e configurações específicas para esse tipo de deslocamento, a VOLL conta com funcionalidades que fazem diferença nesse tipo de viagem, como:

  • Cadastro centralizado de documentos e credenciais;

  • Fluxos configuráveis por tipo de operação;

  • Alertas de documentos pendentes;

  • Emissão e registro de despesas em tempo real;

  • Histórico de viagens por área e por operação;

  • Atendimento 24h para imprevistos;

  • Entre outras diversas.

Com a VOLL, o gestor padroniza processos, reduz riscos operacionais e garante que o viajante corporativo tenha suporte adequado mesmo em deslocamentos mais complexos.

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