Como usar ata de reunião como prova de resultado das viagens corporativas
Empresas têm buscado novas formas de comprovar o retorno das viagens corporativas e a ata de reunião surge como uma opção para traduzir resultados e fortalecer a transparência com CFOs e auditorias.
As viagens corporativas são essenciais para gerar negócios, fortalecer parcerias e abrir novas oportunidades. Mas, em meio à busca por eficiência e controle de custos, muitas empresas ainda têm dificuldade em comprovar o retorno real de cada deslocamento.
A ata de reunião é um tipo de registro simples, mas que ajuda o gestor a traduzir a jornada do viajante corporativo em resultados tangíveis para o CFO e para a auditoria interna.
Isso porque a ata se torna uma prova de resultado, que mostra o objetivo da viagem, as pessoas envolvidas, as decisões tomadas e os próximos passos, informações que são valiosas para justificar investimentos, otimizar o programa de viagens e fortalecer a cultura de accountability dentro da empresa.
Como comprovar resultados para a alta liderança
Um dos maiores desafios da gestão de viagens corporativas é mostrar à alta liderança que os deslocamentos geram valor para o negócio. CFOs e diretores não querem apenas números de diárias ou bilhetes emitidos: eles buscam entender o impacto real de cada viagem nos resultados da empresa.
A ata de reunião cumpre esse papel ao funcionar como um registro padronizado e rastreável do que foi conquistado em campo. Ao documentar objetivos, participantes e decisões, o gestor consegue transformar uma viagem a trabalho em evidência de resultado, algo mensurável e fácil de auditar.
Esse tipo de comprovação é importante principalmente em apresentações de performance, revisões orçamentárias e auditorias internas. Em vez de depender de percepções subjetivas, o programa de viagens passa a se sustentar em dados concretos e em registros formais, reforçando sua relevância estratégica dentro da organização.
Quais campos incluir na ata de reunião de uma viagem corporativa
Para que a ata seja realmente útil como prova de resultado, ela precisa seguir um modelo padronizado, com campos objetivos que facilitem a leitura, o armazenamento e a auditoria. O ideal é que o registro não ultrapasse uma página e possa ser preenchido rapidamente logo após a reunião ou retorno da viagem.
Os campos essenciais são:
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Objetivo da viagem: Descreva em poucas linhas o motivo do deslocamento e o resultado esperado (ex: reunião com cliente para fechamento de contrato; visita técnica para validação de projeto).
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Participantes: Liste os nomes, cargos e áreas envolvidas, tanto da empresa quanto de parceiros externos.
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Principais decisões: Registre apenas o que foi acordado ou definido durante a reunião. Por exemplo, prazos, aprovações, negociações concluídas ou próximas etapas aprovadas.
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Próximos passos: Inclua ações pendentes, responsáveis e prazos de acompanhamento.
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Anexos: Caso existam documentos de suporte, como apresentações, contratos ou relatórios técnicos, eles devem ser vinculados à ata e armazenados juntos.
Quais anexos podem acompanhar a ata
Os anexos são importantes porque complementam a ata com provas documentais que fortalecem a credibilidade do registro, além de ajudar o CFO, auditoria e lideranças a compreender o contexto da viagem e a validar que as decisões descritas realmente aconteceram. Esses anexos não precisam ser extensos. Basta incluir materiais que reforcem a conexão entre o objetivo da viagem e o resultado obtido.
Entre os anexos que podem acompanhar a ata estão:
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Apresentações utilizadas nas reuniões, especialmente quando contêm dados comerciais, projeções ou materiais técnicos.
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Propostas, contratos ou minutas assinadas, que comprovam o avanço de negociações ou a formalização de parcerias.
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Relatórios de visita técnica ou inspeção, em casos de viagens para fábricas, obras ou filiais.
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E-mails de confirmação, que validam compromissos, decisões ou follow-ups.
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Registros fotográficos ou prints de tela, quando pertinentes, sempre respeitando a política de privacidade da empresa.
Prazos de envio e validação da ata
A ata de reunião precisa fazer parte da rotina do programa de viagens corporativas, e não ser tratada como uma formalidade opcional. Definir prazos e responsáveis evita atrasos e garante que a informação chegue ao financeiro e à liderança enquanto ainda está atualizada.
Entenda como estabelecer prazos de envio e fazer a validação da ata:
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Envio em até 5 dias úteis após o retorno da viagem: Esse prazo mantém o conteúdo fresco e facilita a consolidação de resultados do mês.
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Validação pela liderança direta ou gestor da área: O aprovador deve confirmar se os objetivos foram atingidos e se as informações estão completas.
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Registro no sistema de viagens ou ERP: O ideal é que a ata seja vinculada ao centro de custo ou ao projeto correspondente, garantindo rastreabilidade.
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Acompanhamento pela área de viagens ou T&E: A equipe pode criar um painel mensal com a taxa de envio e aprovação das atas, como indicador de maturidade do programa de viagens.
Como organizar a guarda das atas e acompanhar indicadores
Depois que a ata é enviada e validada, o próximo passo é garantir que ela possa ser facilmente localizada quando houver uma auditoria ou a revisão de resultados. A organização por projeto ou centro de custo é a forma mais eficiente de manter o histórico das viagens corporativas sob controle.
Confira algumas boas práticas de guarda e acompanhamento:
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Centralize os registros em um único ambiente: Pode ser dentro do sistema de viagens corporativas, ERP ou drive corporativo com acesso restrito.
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Crie pastas por projeto, centro de custo ou cliente: Isso facilita a consulta em auditorias e a análise de ROI por unidade de negócio.
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Defina um prazo mínimo de retenção: O ideal é manter as atas por, no mínimo, cinco anos, seguindo os mesmos critérios de documentos fiscais.
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Acompanhe indicadores de entrega e aprovação: Como percentual de atas enviadas dentro do prazo, número de registros com anexo e volume de viagens sem ata.
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Use relatórios trimestrais para análise estratégica: Consolidar dados de diferentes viagens permite identificar padrões de resultado e ajustar o programa de viagens conforme as metas da empresa.
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Além de facilitar a gestão completa de gestão de viagens e despesas, a plataforma permite que o gestor registre objetivos, decisões e resultados de cada viagem de forma integrada ao ERP, garantindo rastreabilidade e transparência para o financeiro, o CFO e a auditoria. Além disso, os relatórios consolidados mostram o desempenho das viagens por projeto, centro de custo ou área de negócio, facilitando a avaliação do retorno sobre investimento.
Empresas como Itaú, iFood, Nubank e Andrade Gutierrez já utilizam a VOLL para simplificar o controle de viagens e os resultados mostram que foi possível transformar dados operacionais em análises estratégicas, gerando insights que ajudam o board a enxergar o programa de viagens não apenas como um centro de custo, mas como uma área estratégica de impacto nos resultados do negócio.
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