Gestão de viagens corporativas

Regras antiphishing para viajantes corporativos: garantindo segurança em aeroportos, hotéis e redes sem fio

Golpes de phishing, redes Wi-Fi abertas, dispositivos desconhecidos e até a exposição de informações em eventos podem comprometer dados estratégicos e gerar prejuízos significativos para a empresa.



Regras antiphishing para viajantes corporativos
8:58



Phishing, ou “pescaria digital”, é uma técnica de ataque em que criminosos se passam por fontes legítimas (e-mails, sites, mensagens, QR codes, entre outras) para enganar pessoas e extrair dados sensíveis, como credenciais de login, informações financeiras ou documentos confidenciais.

Quando colaboradores viajam a trabalho, os riscos de phishing e outras fraudes digitais crescem significativamente, justamente porque estamos fora do ambiente controlado de escritório, em trânsito, mais vulneráveis em aeroportos, hotéis, cafés e centros de convenções.

Globalmente, estima-se que US$ 9 bilhões ou mais sejam perdidos anualmente em golpes de phishing, enquanto no setor de viagens e turismo, 53% das empresas afirmam que fraudes online custam a elas mais de US$ 10 milhões por ano. 

Esses dados mostram que o risco é real e pode afetar diretamente a segurança de dados corporativos, o bolso da empresa e a integridade da operação. Diante disso, instituir regras antiphishing específicas para viajantes corporativos com protocolos claros, treinamentos e suporte deixa de ser apenas uma boa prática e se torna uma necessidade estratégica. Continue a leitura e saiba como proteger seus colaboradores.

Principais sinais e riscos de golpes em viagens corporativas

Embora os golpes de phishing se apresentem de várias formas, eles costumam seguir padrões que permitem ao viajante identificar a tentativa antes de cair na armadilha. 

Alguns sinais comuns para se atentar e reduzir o risco de ser “pescado” são:

  • URLs estranhas ou com erros de digitação: Links que imitam sites oficiais, mas apresentam pequenas variações no endereço.

  • Mensagens com senso de urgência: E-mails ou SMS que pedem ação imediata, como “clique aqui para não perder seu voo” ou “sua reserva será cancelada em minutos”.

  • Solicitação de informações sensíveis fora do canal oficial: Pedidos inesperados de login, número de cartão ou senhas em links ou formulários não verificados.

  • Erros de gramática e formatação: Os golpes muitas vezes apresentam traduções malfeitas, fontes inconsistentes ou imagens de baixa qualidade.

  • Ofertas convenientes demais: Brindes, upgrades ou acessos rápidos que exigem apenas um clique ou escaneamento.

Esses sinais ficam ainda mais perigosos em situações de deslocamento, quando o viajante está com pressa ou fora do ambiente controlado da empresa. É nesse contexto que práticas comuns em aeroportos, hotéis e eventos, como QR codes, redes Wi-Fi abertas e pontos de carregamento, podem esconder riscos significativos:

  • QR codes falsos: Instalados em cardápios, totens de check-in ou até sobrepostos em cartazes, redirecionam para páginas maliciosas.

  • USBs ou estações de carregamento público: No golpe conhecido como juice jacking, um simples carregamento pode instalar softwares espiões no dispositivo.

  • Mensagens de transporte ou hospedagem fraudulentas: Simulam comunicações oficiais de companhias aéreas ou hotéis, mas direcionam a links de roubo de dados.

  • Solicitações em grandes eventos: Feiras e congressos são ambientes comuns para golpes disfarçados de brindes ou cadastros de acesso.

Cuidado com crachás e agendas em grandes eventos

Como mencionamos anteriormente, feiras, congressos e convenções são parte importante das viagens corporativas, mas também representam pontos de risco para a segurança da informação. Ao circular nesses ambientes, o viajante corporativo lida com credenciais físicas, contatos profissionais e materiais que podem ser explorados por terceiros.

Alguns cuidados essenciais são:

  • Não descartar crachás no local: Esses itens costumam conter nome, empresa e até QR codes ou chips que podem ser clonados. O ideal é levá-los de volta e descartá-los de forma segura.

  • Atenção ao compartilhar agendas impressas ou digitais: Listas de reuniões, salas e horários podem revelar informações estratégicas sobre a movimentação de executivos e áreas da empresa.

  • Evite postar fotos de credenciais em redes sociais: Mesmo de forma despretensiosa, uma imagem pode expor dados que facilitam golpes direcionados (spear phishing).

  • Cuidado com brindes e cadastros rápidos: Fichas, QR codes ou pen drives oferecidos em estandes podem ser utilizados para coletar dados ou instalar malwares.

Cuidados ao usar redes Wi-Fi em viagens corporativas

O acesso à internet é indispensável em uma viagem a trabalho, mas também um dos principais pontos de vulnerabilidade para o viajante corporativo. Redes abertas em aeroportos, hotéis e cafés são alvos frequentes de cibercriminosos, que conseguem interceptar dados transmitidos sem criptografia ou até criar pontos de acesso falsos imitando a rede oficial.

Para reduzir riscos, algumas recomendações práticas:

  • Prefira sempre redes conhecidas e oficiais: Confirme com o estabelecimento o nome exato da rede antes de conectar, evitando pontos de acesso falsos.

  • Use VPN corporativa: A Virtual Private Network cria uma camada extra de segurança, criptografando a comunicação e dificultando a interceptação dos dados.

  • Evite acessar informações sensíveis em redes abertas: Como e-mails corporativos, sistemas internos ou aplicativos financeiros.

  • Ative a autenticação em duas etapas: Mesmo que suas credenciais sejam expostas, a verificação adicional protege o acesso.

  • Desative conexões automáticas: Configure o dispositivo para não se conectar automaticamente a redes públicas e reduzir o risco de invasões silenciosas.

  • Prefira o 4G/5G sempre que possível: Conexões móveis são mais seguras do que Wi-Fi aberto.

Leia também: Como funciona o uso de wi-fi durante uma viagem aérea?

O que fazer em caso de perda ou roubo de dispositivos

Ferramentas de trabalho como notebooks e celulares carregam acesso direto a e-mails, aplicativos financeiros, documentos confidenciais e sistemas internos da empresa. Por isso, a perda ou roubo desses equipamentos precisa ser tratada como uma situação crítica de segurança, não apenas um transtorno logístico.

Além dos procedimentos emergenciais, é importante que o viajante receba treinamento prévio sobre como agir nessas situações, já que a rapidez da resposta pode significar a diferença entre um incidente controlado e um vazamento de dados de grandes proporções.

Veja quais são procedimentos fundamentais:

  • Comunicar imediatamente a área de TI ou segurança da informação da empresa: Isso permite que acessos sejam bloqueados ou senhas alteradas com rapidez.

  • Ativar recursos de rastreamento e bloqueio remoto: Tanto iOS quanto Android oferecem funções para localizar, bloquear ou até apagar os dados do dispositivo perdido.

  • Trocar senhas de contas corporativas e pessoais: Priorize e-mail, aplicativos de mensagens e acessos a sistemas internos.

  • Registrar boletim de ocorrência local: Em caso de roubo, o documento é essencial para validar processos de seguro, auditoria ou substituição de equipamento.

  • Evitar armazenar dados sensíveis localmente: Sempre que possível, mantenha documentos e acessos em nuvem corporativa, reduzindo o impacto em caso de perda física do aparelho.

Por que a VOLL é a melhor parceira em segurança digital durante viagens corporativas

Parceira de grandes empresas com operações espalhadas pelo mundo todo, a VOLL é a maior agência de viagens corporativas digital da América Latina e a melhor opção para quem busca garantir a segurança dos colaboradores em trânsito. 

Além de conhecimento para orientá-los sobre boas práticas, a VOLL garante monitoramento, suporte rápido e políticas consistentes de gestão de viagens. 

Com uma plataforma integrada, a VOLL permite:

  • Centralizar reservas e deslocamentos em um ambiente seguro, reduzindo a exposição a canais não oficiais.

  • Oferecer suporte omnichannel 24h, pronto para orientar viajantes em situações de risco ou incidentes de segurança.

  • Aplicar políticas corporativas de forma automatizada, garantindo que cada viagem siga regras claras e alinhadas ao compliance da empresa.

  • Integrar com sistemas internos, assegurando que apenas colaboradores autorizados tenham acesso às informações de viagem.

  • Educar viajantes corporativos com protocolos de duty of care, reforçando a importância de práticas seguras em aeroportos, hotéis e eventos.

Ao combinar tecnologia proprietária com suporte especializado, a VOLL ajuda gestores a transformar a segurança digital em viagens corporativas em um processo contínuo, protegendo não apenas os colaboradores, mas também os dados e a reputação da empresa.

Por isso, se você quer reforçar a segurança dos seus colaboradores em viagens a trabalho, fale com a VOLL e solicite uma demonstração gratuita agora mesmo!

VOLL

São Paulo
Alameda Vicente Pinzon, 54 - 5º andar - Vila Olímpia

Belo Horizonte
Rua da Bahia, 1032 - 3º andar - Centro

VOLL app iOS iPhone
App VOLL Google Play