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Apoiar lactantes em viagens corporativas: conforto, saúde e documentos

Escrito por Luiz Moura | 03/11/25 17:15

As viagens corporativas fazem parte da rotina de profissionais de diferentes cargos e áreas. As mulheres, especificamente, representam uma parcela significativa das equipes que viajam a trabalho, participam de reuniões estratégicas e assumem posições de liderança, muitas vezes conciliando compromissos profissionais com as responsabilidades familiares.

Entre essas profissionais estão as colaboradoras lactantes, que enfrentam desafios específicos ao viajar, como manter a amamentação, armazenar o leite e garantir conforto durante o período de lactação. Reconhecer essas necessidades é essencial para que as empresas construam programas de viagens mais humanos e inclusivos, garantindo bem-estar e equidade entre os diferentes perfis de viajantes.

Esse cuidado também reflete a maturidade da gestão de viagens, alinhado às boas práticas de diversidade e inclusão e ao respeito com seus colaboradores.

Por que é tão importante apoiar colaboradoras lactantes em viagens corporativas

Garantir condições adequadas para as colaboradoras lactantes durante viagens corporativas é, acima de tudo, uma questão de bem-estar e saúde, mas vale salientar também que o tema está amparado por normas trabalhistas e orientações médicas. 

O artigo 396 da CLT assegura às mães o direito a dois intervalos diários de 30 minutos para amamentar ou extrair leite até que o bebê complete seis meses. Além disso, empresas com mais de 30 funcionárias devem disponibilizar local apropriado para amamentação, com privacidade, higiene e possibilidade de refrigeração do leite, ou apoio à lactação, conforme diretrizes do Ministério da Saúde e da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

Durante as viagens a trabalho, essas necessidades continuam existindo, mesmo que a colaboradora não esteja acompanhada do bebê. A extração de leite com bomba, por exemplo, é essencial para aliviar o desconforto mamário e manter a produção de leite, evitando complicações como mastite ou obstrução dos ductos mamários.

Oferecer suporte nesse contexto é uma forma de respeitar o direito à amamentação e também de demonstrar cuidado com a saúde física e emocional da colaboradora. Para a empresa, esse tipo de política reforça a imagem de um ambiente corporativo comprometido com o bem-estar dos colaboradores durante as viagens corporativas.

Como organizar uma viagem mais tranquila para colaboradoras lactantes

É essencial que gestores de viagens considerem condições especiais para lactantes, antecipando soluções e não apenas esperando solicitações pontuais. Para isso, algumas práticas podem ser adotadas para tornar o processo mais confortável e seguro, garantindo que a profissional consiga manter a amamentação, mesmo longe do bebê.

Entre as principais medidas estão:

  • Solicitar hospedagem adequada: priorizar quartos com frigobar ou geladeira para armazenar o leite materno e verificar se o hotel oferece suporte para conservação adequada.

  • Garantir acesso a salas privativas: muitos aeroportos e escritórios corporativos já dispõem de salas de apoio à amamentação, onde é possível usar bomba extratora com privacidade e higiene.

  • Prever pausas na agenda: incluir intervalos para extração do leite no cronograma de reuniões e deslocamentos, respeitando o tempo necessário para conforto da colaboradora.

  • Orientar sobre transporte do leite: quando o leite precisa ser levado de volta para casa, é possível armazená-lo em recipientes térmicos com gelo reciclável, seguindo as recomendações do Ministério da Saúde.

  • Facilitar solicitações especiais: alinhar previamente com companhias aéreas e hotéis eventuais necessidades, como uso de bomba elétrica ou acesso a refrigeradores durante o voo.

  • Providenciar documentação de apoio: dependendo do destino, pode ser útil levar declaração médica ou comprovante de vínculo profissional, facilitando trâmites e evitando constrangimentos.

Em viagens corporativas, não há um documento obrigatório específico para lactantes que viajam sem o bebê, mas é recomendável que a colaboradora leve uma declaração médica confirmando que está em período de lactação, especialmente se for transportar leite materno. Esse documento pode facilitar a inspeção de bagagens em aeroportos e justificar o porte de bomba extratora, frascos térmicos e gelo reciclável, itens geralmente sujeitos à conferência por órgãos de segurança. 

Além disso, é útil manter em mãos um comprovante de vínculo profissional (como carta da empresa ou crachá), reforçando o caráter corporativo da viagem e evitando constrangimentos durante o embarque ou nas alfândegas.

Leia também o artigo sobre como unir segurança, conforto e desempenho no programa de viagens para mulheres.

Conte com a VOLL para tornar as viagens da sua empresa mais humanas e inclusivas

A VOLL entende que a gestão de viagens corporativas vai além de controle e eficiência e que envolve também cuidado com as pessoas, reconhecimento das suas diferentes necessidades e garantia de condições seguras e respeitosas para cada perfil de viajante.

Com mais de 60% do seu quadro de colaboradores formado por mulheres, a VOLL tem uma cultura organizacional pautada pela diversidade e inclusão, valores que se refletem nas soluções desenvolvidas e no atendimento oferecido às empresas. A plataforma permite configurar políticas específicas de viagem, contemplando condições diferenciadas para colaboradoras lactantes, gestantes e demais viajantes que demandam suporte adicional.

Entre as funcionalidades que favorecem essa personalização estão:

  • Perfis de viajantes customizáveis: o gestor pode registrar informações relevantes (como restrições médicas, preferências de acomodação e necessidade de suporte especial).

  • Gestão integrada com políticas internas: automatiza aprovações e evita erros que possam comprometer o conforto e a segurança das colaboradoras.

  • Atendimento humanizado e 24h: equipe preparada para lidar com situações imprevistas, respeitando cada necessidade individual.

Ao adotar um programa de viagens corporativas com esse nível de atenção, as empresas fortalecem sua responsabilidade social interna e demonstram compromisso com o bem-estar de todos os colaboradores.

Entre em contato com a equipe da VOLL e saiba como criar políticas de viagens mais inclusivas e alinhadas às necessidades reais dos seus times.