Realizar uma viagem corporativa envolve muito mais do que apenas organizar passagens aéreas ou definir o deslocamento urbano: é preciso considerar cada etapa da jornada com atenção, e a hospedagem tem papel central nesse planejamento.
Afinal, conforto, segurança e produtividade do colaborador são fatores diretamente influenciados pela escolha do local de estadia.
Em um mercado em plena expansão, a hotelaria corporativa brasileira registrou um faturamento de R$ 3,9 bilhões em 2024, um crescimento expressivo de 42% em relação a 2019.
Esse cenário reforça a importância de decisões bem fundamentadas por parte dos gestores de viagens, que precisam ir além das soluções tradicionais para atender às novas demandas do setor.
Com o aumento de projetos de longa duração e a necessidade de alternativas mais eficientes e econômicas, modelos como serviced apartments e co-living ganham espaço como opções versáteis e atrativas.
Mais do que tendências, essas modalidades representam uma transformação no conceito de hospedagem corporativa, unindo praticidade, custo-benefício e uma experiência de moradia adaptada às rotinas profissionais.
Saiba mais sobre essas soluções no artigo a seguir!
Serviced apartments, também chamados de apart-hotéis, são apartamentos totalmente mobiliados e equipados, que oferecem a conveniência de serviços hoteleiros.
Diferentemente de um quarto de hotel, um serviced apartment geralmente possui ambientes separados, como sala de estar, quartos, banheiro e cozinha completa. Isso permite que o hóspede prepare suas próprias refeições e desfrute de um espaço mais amplo e funcional.
Apesar de ser um apartamento, ele mantém a essência de “hotel” por meio de serviços como limpeza, troca de roupa de cama e banho, manutenção e recepção 24 horas.
São ideais para estadias de média a longa duração, oferecendo tarifas mais competitivas do que um hotel para o mesmo período.
O co-living é um conceito de moradia que combina espaços privados com áreas de convivência compartilhadas. É uma modalidade focada na experiência social e na infraestrutura colaborativa.
Na prática, os hóspedes contam com quartos ou suítes privativas, que podem ser desde um estúdio completo até um dormitório com banheiro individual. Já os espaços comuns, como cozinha, salas de estar, lavanderia e áreas de lazer, são compartilhados.
Assim como os serviced apartments, os espaços de co-living também oferecem serviços como limpeza das áreas comuns, manutenção e internet.
A ideia é simplificar a vida do morador, permitindo que ele foque no trabalho e nas interações com outros hóspedes — tornando-se, assim, uma ótima oportunidade de networking.
Quando falamos em projetos corporativos que se estendem por semanas ou meses, a conta da hospedagem em hotéis pode ser um grande peso no orçamento.
Mesmo com um desconto corporativo, diárias de hotéis acumuladas por 30, 60 ou 90 dias atingem valores exorbitantes. Além disso, a diária inclui apenas serviços básicos, enquanto despesas adicionais, como lavanderia e refeições diárias, aumentam ainda mais o gasto total.
Por isso, soluções alternativas de hospedagem podem ser ótimas opções quando falamos sobre viagens longas. Uma das principais diferenças que impacta o orçamento é a forma de precificação: em um hotel, o custo é por diária, já em um serviced apartment ou co-living, por exemplo, a lógica se aproxima mais de uma mensalidade.
Hotéis: as tarifas diárias são desenvolvidas para estadias curtas, contemplando serviços e estrutura de alta rotatividade. A negociação para longos períodos pode até gerar descontos, mas raramente se compara à otimização de custos de uma mensalidade.
Serviced apartments e co-living: operam com uma base de custo por período (semanal ou mensal), que é mais vantajosa para estadias longas. Essa modalidade reflete um custo unitário diário muito menor, já que a operação é otimizada para ocupações de maior duração. Além disso, a possibilidade de ter uma cozinha ou acesso a áreas comuns de convívio para preparo de refeições reduz os gastos com alimentação.
Leia mais: Hotel ou apartamento: qual é a melhor opção para viagens corporativas?
Modelos de hospedagem alternativos, como serviced apartments e co-living, oferecem uma série de vantagens que impactam positivamente a experiência do colaborador, a gestão da viagem e o orçamento corporativo quando o assunto são viagens longas. Os principais benefícios são:
Para um colaborador que precisa passar meses longe de casa, um quarto de hotel pode se tornar “impessoal” demais. Ter um espaço que se assemelha mais a uma casa ou apartamento contribui para a saúde mental do viajante, diminuindo o estresse e a sensação de isolamento que muitas vezes acompanham viagens longas.
Serviced apartments, por exemplo, são projetados como residências completas, com sala, cozinha, quarto e banheiro separados. Isso proporciona um ambiente muito mais confortável e funcional para trabalhar, relaxar e viver.
Além disso, apesar de oferecer serviços de hotelaria (como limpeza e manutenção), os modelos alternativos garantem maior privacidade e autonomia, permitindo ao hóspede estabelecer sua própria rotina.
Em espaços de co-living, áreas comuns compartilhadas promovem a interação entre os moradores. Isso pode ser benéfico para a troca de experiências e até mesmo para a saúde mental do viajante, criando um senso de comunidade e pertencimento durante um período longo, quando se está sozinho e longe de casa.
Opções de hospedagem alternativas geralmente apresentam um custo diário mais acessível, pois são estruturadas para estadias mais longas. Além disso, a possibilidade de cozinhar no próprio local contribui para a economia com alimentação.
Muitos operadores de serviced apartments e co-living oferecem contratos com maior flexibilidade em relação aos hotéis, permitindo ajustes em caso de mudanças nas datas do projeto.
Com uma mensalidade fixa, o gestor tem muito mais clareza sobre o custo total da hospedagem, facilitando o planejamento orçamentário.
Em vez de dezenas de notas fiscais diárias de hotel, a transação se resume a uma única fatura mensal, simplificando a contabilidade e a auditoria de despesas.
A pergunta que todo gestor de viagens provavelmente está se fazendo é: “a partir de quando faz sentido trocar o hotel?”
Não existe uma resposta única, pois depende de diversos fatores, como o custo da diária do hotel, a tarifa mensal do alternativo e os serviços inclusos. No entanto, é possível traçar cenários de break-even que ajudam na decisão.
Vamos considerar um exemplo simples:
Hotel: diária média de R$ 400 para 30 noites = R$ 12.000
Serviced Apartment: mensalidade de R$ 6.000
Co-living: mensalidade de R$ 5.000
Neste cenário hipotético, a economia seria evidente a partir da primeira semana para o serviced apartment e desde o primeiro dia para o co-living, considerando a estadia mensal.
O ponto de break-even geralmente se situa entre 7 e 15 dias de estadia. Para projetos que ultrapassam duas semanas, a economia gerada por um serviced apartment ou co-living tende a ser significativa.
Projetos de longa duração, que se estendem por meses, tornam a escolha desses modelos quase uma obrigatoriedade do ponto de vista financeiro.
Além do custo direto da hospedagem, é fundamental incluir na análise os custos invisíveis do hotel para estadias longas, como gastos diários com refeições em restaurantes, transporte urbano e serviços como lavanderia.
Ao somar esses fatores, o break-even pode ser atingido ainda mais rapidamente, reforçando a superioridade dos modelos alternativos para o perfil de viajante de longa duração.
Leia mais: Como escolher o melhor hotel em viagens corporativas? Veja 20 dicas essenciais
A busca por uma nova hospedagem para seus viajantes deve ser cuidadosa. Para facilitar esse processo, criamos um checklist com pontos de atenção para garantir que a escolha seja a mais estratégica e segura para a empresa e para o colaborador. Confira:
Segurança: o local possui portaria 24 horas, câmeras de segurança e controle de acesso para visitantes?
Manutenção: o local é bem mantido e limpo? Há um cronograma claro para serviços de limpeza e manutenção das áreas comuns e privadas?
Reputação: pesquise sobre a empresa administradora. Há reclamações? Qual é a reputação no mercado?
Duração mínima da estadia: alguns locais exigem um período mínimo de permanência para oferecer a tarifa mensal. Essa duração está alinhada com o cronograma do seu projeto?
Política de cancelamento e alteração: qual a flexibilidade para cancelar ou alterar as datas da estadia em caso de imprevistos? Há multas ou taxas?
Serviços inclusos: o que está incluso na mensalidade (água, luz, internet, limpeza, TV a cabo etc.) e o que será cobrado à parte?
Pagamento: as opções de pagamento e políticas de emissão de nota fiscal são compatíveis com os processos financeiros da sua empresa?
Localização: quão perto o serviced apartment ou co-living está do local onde o colaborador irá atuar? Há estações de metrô, pontos de ônibus ou outras opções de transporte público nas proximidades?
Infraestrutura do bairro: o entorno oferece opções de supermercados, farmácias, restaurantes, academias e outras comodidades que o colaborador possa precisar?
A VOLL, maior agência de viagens corporativas digital da América Latina, oferece não apenas a tecnologia e a expertise para a gestão de viagens corporativas, mas também acesso a uma rede qualificada de hospedagens no Brasil e no mundo.
Utilizando os conceitos de gestão end-to-end e self-booking, a VOLL centraliza toda a jornada de viagem do colaborador em uma plataforma completa, com soluções de ponta para a gestão de viagens, mobilidade e despesas.
As políticas da empresa são automaticamente embutidas no sistema, permitindo que o colaborador realize solicitações sempre em conformidade com as regras sem nenhuma dificuldade.
Além disso, contamos com um time de profissionais experientes para auxiliar na escolha de hotéis, passagens e outros serviços, além de garantir suporte total em caso de imprevistos, 24 horas por dia.
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