VOLL Blog | Gestão de viagens, mobilidade e despesas corporativas

Treinamento para reduzir pedidos fora da política de viagens corporativas

Escrito por Luiz Moura | 03/12/25 17:40

A política de viagens corporativas é o principal mecanismo para garantir previsibilidade financeira, padronizar decisões e evitar gastos desnecessários ao longo do programa. Mas, mesmo quando a política é clara, uma parte importante do processo depende dos gestores de diferentes áreas que validam solicitações de viagem, mudanças de rota ou autorizações excepcionais.

Sem treinamento adequado, esses aprovadores podem interpretar a política de forma desigual, criando exceções não previstas ou aprovando deslocamentos que não são prioritários. E os resultados aparecem no orçamento: retrabalho, perda de compliance e aumento do tempo de aprovação. 

Capacitar os aprovadores internos é uma das formas mais eficazes de evitar que o programa de viagens perca consistência e a empresa perca eficiência. A seguir, mostramos como definir perfis de aprovadores, criar materiais de apoio, evitar erros comuns e monitorar indicadores que ajudam a medir a maturidade do processo. Confira!

Quem são os aprovadores e o que considerar por perfil

Cada área tem desafios e prioridades diferentes, e isso influencia diretamente a forma como aprova viagens corporativas. Entender esses perfis ajuda o gestor de viagens a adaptar o treinamento, reforçar pontos críticos e garantir que todos tomem decisões alinhadas à política.

Na maior parte das empresas, os aprovadores costumam se distribuir assim:

  • Comercial: Geralmente aprova viagens frequentes, com mudanças rápidas na agenda. Precisa de clareza sobre critérios de prioridade, custo por oportunidade e limites de exceção.

  • Projetos e operações: Lida com deslocamentos ligados a cronogramas, obras, auditorias e suporte técnico. Necessita de orientação sobre urgência real, rotas adequadas e gastos permitidos.

  • Diretoria e alta liderança: Costuma aprovar exceções e viagens estratégicas. É essencial reforçar critérios de compliance e impacto no orçamento.

  • Times administrativos: Raramente viajam, mas podem aprovar deslocamentos pontuais. Precisam entender bem o fluxo para evitar autorizações desnecessárias.

  • Financeiro: Atua como validador final ou gatekeeper. Deve ser treinado para identificar inconsistências e assegurar alinhamento fiscal.

Ao mapear esses perfis, o gestor consegue direcionar treinamentos mais eficientes e reduzir aprovações desalinhadas.

Quais materiais rápidos de referência podem apoiar os aprovadores

Mesmo com treinamentos formais, os aprovadores precisam de orientações rápidas no dia a dia. Materiais curtos e acessíveis ajudam a tomar decisões mais consistentes e reduzem dúvidas que geram retrabalho ou exceções desnecessárias.

Alguns formatos funcionam muito bem na rotina:

  • Guia de bolso da política: Resumo das regras principais, limites, fluxos e exceções permitidas.

  • Checklist pré-aprovação: Lista simples do que avaliar antes de aceitar ou recusar um pedido.

  • Tabelas rápidas de limites: Valores máximos por trecho, categoria de hospedagem, prazo de compra e outros parâmetros essenciais.

  • Fluxo visual de aprovação: Passo a passo do processo, mostrando quem aprova o quê e em qual ordem.

  • FAQ por área: Perguntas que surgem com mais frequência no comercial, operações, diretoria e demais times.

  • Alertas de atenção: Exemplos de situações que tendem a gerar erros, como pedidos urgentes sem justificativa ou viagens repetidas para a mesma finalidade.

Esses materiais encurtam o tempo de decisão, padronizam interpretações da política e reduzem solicitações fora do padrão.

Erros mais comuns que precisam entrar no playbook dos aprovadores

Mesmo com uma política bem escrita, alguns erros tendem a se repetir nas aprovações. Listá-los no playbook dos aprovadores ajuda a reduzir desvios, evitar exceções desnecessárias e fortalecer o fluxo de decisão.

Os principais pontos de atenção são:

  • Aprovar viagens sem justificar a necessidade: Quando o motivo não está claro, aumentam as chances de deslocamentos que poderiam ser evitados.

  • Ignorar prazos da política: Aprovações em cima da hora elevam custos e criam impacto direto no orçamento.

  • Autorizar categorias acima da política: Upgrades de hotel, voos ou carros sem justificativa formal.

  • Aceitar exceções repetidas para a mesma área: Sinal de que o time não está alinhado à política ou não está usando os canais corretos.

  • Desconsiderar alternativas mais econômicas: Como horários com menor tarifa, rotas mais curtas ou viagens híbridas.

  • Validar solicitações incompletas: Pedidos sem justificativa, sem centro de custo correto ou sem informações obrigatórias.

  • Confundir urgência com prioridade: Apressar aprovações sem avaliar se a viagem realmente contribui para o objetivo do negócio.

Registrar esses erros no playbook deixa o processo mais claro, reduz variações entre áreas e melhora a qualidade das decisões de aprovação.

Leia também: FAQ da política de viagens corporativas: 20 perguntas que resolvem 80% das dúvidas.

Como melhorar a comunicação entre aprovadores e áreas solicitantes

A comunicação entre quem solicita e quem aprova a viagem influencia diretamente a quantidade de pedidos fora da política. Quando as orientações são vagas ou chegam tarde, aumentam as chances de exceções e retrabalho. Por isso, reforçar a comunicação é parte essencial do treinamento.

Alguns pontos ajudam a tornar esse processo mais claro:

  • Centralizar as informações da política: Evita versões diferentes circulando entre áreas e reduz interpretações divergentes.

  • Padronizar justificativas: Solicitações precisam trazer motivo claro, centro de custo correto, urgência real e objetivo da viagem.

  • Evitar aprovações por canais informais: Conversas paralelas geram ruído e dificultam auditorias futuras.

  • Usar mensagens objetivas: Aprovadores devem pedir complementos de forma clara e direta, evitando idas e vindas.

  • Criar um fluxo para exceções: Quando for necessário abrir exceção, o processo deve ser o mesmo para todas as áreas.

  • Reforçar periodicidade de comunicação: Atualizações mensais ou trimestrais ajudam a lembrar regras e reduzir ruídos internos.

Essa abordagem reduz dúvidas, acelera o fluxo e deixa as decisões mais consistentes entre todas as áreas da empresa.

Como medir a qualidade das aprovações internas

Monitorar indicadores relacionados às aprovações ajuda o gestor a identificar gargalos, entender padrões de erro e avaliar se o treinamento está funcionando. Esses dados mostram onde ajustar o processo, quais áreas precisam de reforço e como a política está sendo aplicada no dia a dia.

Alguns indicadores essenciais são:

  • Exceções aprovadas por área: Mostra quais equipes mais fogem da política e onde o treinamento precisa ser reforçado.

  • Tempo médio de aprovação: Atrasos podem indicar falta de clareza no processo ou solicitações incompletas.

  • Retrabalho nas solicitações: Quando o pedido volta várias vezes para ajuste, há oportunidade de simplificar instruções ou materiais de apoio.

  • Pedidos incompletos enviados ao aprovador: Aponta falhas na etapa inicial do fluxo e necessidade de alinhamento com áreas solicitantes.

  • Adesão às regras da política: Mede o quanto cada área segue limites, prazos e parâmetros definidos.

  • Erros recorrentes por perfil de aprovador: Ajuda a direcionar treinamentos específicos.

  • Taxa de aprovação em primeira tentativa: Quanto maior, mais consistente é o entendimento da política.

Esses indicadores revelam a maturidade do processo e ajudam a empresa a manter a política de viagens corporativas funcionando de forma previsível e eficiente.

Saiba como aferir sua política de viagens corporativas.

Como a VOLL fortalece a política de viagens e facilita a rotina dos aprovadores

A VOLL é a maior agência de viagens corporativas digital da América Latina e, além de automatizar as regras da política em um sistema integrado, ajuda aprovadores a tomarem decisões com mais facilidade e assertividade, liberando tempo para que esses profissionais se dediquem às atividades estratégicas de suas áreas, sem ficar presos a revisões repetitivas.

Com a política configurada diretamente na plataforma, grande parte das validações acontece antes mesmo de chegar ao aprovado, o que ajuda a padronizar o processo, reduzir ruídos na comunicação e tornar o fluxo mais leve para quem precisa tomar a decisão final.

A plataforma oferece diversas funcionalidades que facilitam a rotina de aprovação, como:

  • Regras da política aplicadas automaticamente: Limites, categorias e exceções são validados antes da aprovação, reduzindo erros manuais.

  • Alertas de solicitação fora da política: O aprovador visualiza divergências no momento da decisão, com orientações claras do que precisa ser ajustado.

  • Fluxos de aprovação padronizados: Evitam caminhos paralelos e reduzem variações entre áreas.

  • Checklists integrados e formulários completos: Ajudam o solicitante a enviar pedidos corretos e reduzem retrabalho para quem aprova.

  • Treinamentos e materiais personalizados: O time da VOLL ajuda a desenvolver guias, fluxos e conteúdos para capacitar aprovadores e alinhá-los à política.

  • Dashboards por aprovador e centro de custo: Permitem acompanhar padrões de erro, tempo de aprovação e exceções recorrentes.

  • Histórico de decisões: Facilita auditorias internas e mostra como cada área está aplicando a política.

Além da tecnologia, o time de account management da VOLL orienta as áreas sobre boas práticas, interpreta dados de exceção e auxilia na criação de materiais que fortalecem a capacitação dos aprovadores internos.

O Grupo Andrade Gutierrez, referência em engenharia de grande porte, por exemplo, é parceiro da VOLL há mais de 10 anos e um dos avanços mais expressivos foi a adesão à política de viagens, que saltou de 60% para 80% em 2025, fortalecendo a governança e reduzindo custos.

Por isso, se você também quer resultados como esses, entre em contato com a VOLL e conheça as condições especiais para a sua empresa.