Desafios da mobilidade urbana corporativa pós-pandemia

Entre os dias 23 e 25 de junho, nossa cofundadora e CRO Jordana Souza participou do Parque da Mobilidade Urbana (PMU). 

O PMU é uma realização do Connected Smart Cities e do Mobilidade Estadão, canal em que Jordana é colunista, e foi realizado no Memorial da América Latina, em São Paulo, com a intenção de promover a mobilidade sustentável, disruptiva e inclusiva.

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No evento, Jordana apresentou o que acredita ser a mobilidade do futuro. Confira um resumo dos principais pontos da apresentação!

Novos desafios do mundo do trabalho: remoto e presencial?

Até 60% dos deslocamentos nas cidades brasileiras são realizados por motivo de trabalho. A cada ano, perdemos em média 15 dias nesses trajetos. 

O setor de transporte é responsável por, em média, 60% das emissões de gases do efeito estufa nas cidades do país. Números tão expressivos indicam que a mobilidade urbana não pode ser responsabilidade apenas dos governos: a contribuição do setor corporativo é crucial para um transporte mais sustentável.

Embora as empresas não determinem como as pessoas se deslocam até o local de trabalho, seus benefícios de transporte influenciam a escolha modal. A implementação de ações que favoreçam, por exemplo, a carona, o transporte coletivo e o ativo (a pé e bicicleta) faz com que a organização assuma sua responsabilidade social com relação à mobilidade sustentável e ainda beneficie a qualidade de vida dos seus funcionários.

Remoto ou presencial

Ainda se questiona se vale a pena retomar as viagens corporativas, visto que nos adaptamos tão bem aos meios de comunicação e reuniões virtuais, como o Zoom, por exemplo. Afinal, viajar implica custos, tempo e riscos, enquanto uma chamada virtual é muito mais barata e prática.

A principal questão para uma empresa é avaliar o quanto de retorno cada uma dessas estratégias traz. Enquanto, em uma análise simplista, a chamada virtual pode ser menos custosa, uma viagem a trabalho pode trazer mais benefícios como: novos contatos comerciais, aumento de produtividade do colaborador viajante, estreitamento das relações com parceiros de negócios etc.

Por outro lado, temos a chamada “zoom fatigue” (em tradução livre, a fadiga do zoom), um problema atual que tem atingido milhares de colaboradores ao redor do mundo. Afinal, como um colaborador pode ser produtivo se está mentalmente cansado?

A mobilidade do futuro: como chegamos lá?

A mobilidade como conhecíamos antes da pandemia não existe mais. É preciso reconhecer as transformações profundas que esse processo causou, tanto em nossa sociedade, quanto na maneira como nos deslocamos.

Para mim, cada vez mais, uma verdadeira “mobilidade do futuro” deve priorizar pessoas e considerar serviços, produtos e tecnologia capazes de melhorar as vivências diárias, a fim de modernizar o setor e, consequentemente, os transportes público e privado.

Para vencermos os desafios da mobilidade urbana corporativa, precisamos enxergar a tecnologia como o ponto principal para garantir uma excelente experiência de viagem. 

Mas, além dela, destaco outros pontos que vejo como primordiais, ainda em 2022:

• Colocar em pauta o planejamento urbano
• Garantir informações em tempo real para usuários
• Tecnologia para integrar diferentes modais
• Popularização do pagamento digital
• Maior cooperação entre governo e setor privado

O futuro da mobilidade chegou muito antes do que imaginávamos. A boa notícia é que estamos mais do que preparados para receber essas mudanças.

Se você perdeu o evento, mas quer continuar acompanhando as análises da Jordana Souza, acompanhe a coluna mensal dela no Estadão Mobilidade!

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Até a próxima!