VOLL Blog | Gestão de viagens, mobilidade e despesas corporativas

Duty of care reforçado: segurança de ponta a ponta com a VOLL

Escrito por Luiz Moura | 03/07/25 20:30

A segurança do colaborador durante uma viagem corporativa deixou de ser apenas uma preocupação do RH e, hoje, é uma parte estratégica da operação, uma vez que impacta diretamente a reputação da empresa e responde a exigências legais cada vez mais rígidas. 

O duty of care — ou dever de cuidado — ganhou protagonismo na gestão de viagens e mais do que localizar o colaborador, as empresas precisam garantir que ele tenha suporte real, rastreamento ativo e meios para tomar decisões rápidas diante de imprevistos. O gestor de viagens, por sua vez, precisa de visibilidade em tempo real e controle centralizado sobre tudo o que acontece fora do escritório.

Neste artigo, falaremos sobre como a VOLL fortalece o duty of care com monitoramento inteligente, atendimento 24/7 e integração total entre pessoas, dados e decisões. Também abordamos os riscos da negligência, os impactos sobre a governança e os ganhos percebidos por quem lidera as estratégias de mobilidade nas organizações.

Pressões regulatórias e responsabilidade legal da empresa em viagens corporativas

Além de uma boa prática, garantir a segurança dos colaboradores é uma exigência legal e um fator de compliance. Empresas de diferentes setores, especialmente os que atuam em mercados regulados ou com presença internacional, estão cada vez mais expostas a normas que exigem a adoção de medidas concretas para proteger seus profissionais em deslocamento.

Nesse sentido, as empresas precisam se atentar aos seguintes pontos:

Base legal e obrigações formais

A responsabilidade da empresa sobre a segurança e o bem-estar do colaborador em viagem está amparada por leis nacionais e normas internacionais. No Brasil, esse dever está previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

  • CLT e Normas Regulamentadoras (NRs): A CLT determina que o empregador deve garantir um ambiente de trabalho seguro e saudável, mesmo fora da sede da empresa. Normas como a NR 1 (disposições gerais) e NR 9 (programa de prevenção de riscos ambientais) estendem esse dever para atividades externas, como viagens. Isso inclui suporte em emergências, prevenção de riscos em deslocamentos e acesso a cuidados médicos, quando necessário.

  • Precedentes jurídicos e jurisprudência: Os tribunais brasileiros já reconheceram a responsabilidade das empresas em casos de acidentes, atrasos ou falta de assistência em viagens. Situações de negligência podem gerar condenações por danos morais, materiais e até implicações na esfera criminal, dependendo da gravidade.

  • Obrigação contratual e responsabilidade civil: Mesmo sem previsão expressa em contrato, o cuidado com o colaborador em trânsito é interpretado como parte das obrigações da empresa, o que configura dever de indenizar em caso de omissão ou falha na gestão da segurança. 

Veja também como calcular despesas e diárias de viagens a trabalho de acordo com a CLT.

Pressões por compliance em diferentes frentes

Garantir a segurança de colaboradores em viagem vai além da obrigação legal, pois trata-se de uma exigência de compliance em diversas áreas que envolvem saúde, proteção de dados, riscos operacionais e imagem institucional.

  • Segurança do viajante: As empresas devem acompanhar alertas de risco emitidos por órgãos como o Itamaraty e a OMS, especialmente para destinos com instabilidade política, desastres naturais ou surtos epidemiológicos. Além disso, é responsabilidade da empresa contratar fornecedores homologados e seguir regulamentos locais, como os da ANAC para transporte aéreo.

  • Saúde ocupacional: Os colaboradores podem necessitar de exames pré-viagem, vacinação obrigatória (ex.: febre amarela) ou suporte pós-trauma em caso de incidentes. Em deslocamentos frequentes, o descuido com saúde física e mental pode configurar negligência, gerando passivos trabalhistas.

  • Proteção de dados e rastreabilidade: Com a adoção de tecnologias para rastreamento e suporte, a conformidade com a LGPD (Brasil) e o GDPR (União Europeia) é fundamental. A empresa deve ter bases legais claras para tratar dados sensíveis de localização e saúde, além de garantir transparência nas políticas internas e consentimento do colaborador.

Riscos legais e prejuízos à imagem

Ignorar o duty of care durante as viagens corporativas pode gerar consequências sérias para a empresa, tanto na esfera jurídica quanto na reputação institucional.

  • Sanções e multas trabalhistas: A falta de suporte em deslocamentos pode resultar em condenações por não cumprimento da CLT, incluindo pagamentos retroativos de horas extras não registradas, adicional de periculosidade ou indenizações por danos morais.

  • Ações por negligência e responsabilidade civil: Colaboradores expostos a riscos sem suporte adequado (como em situações de violência, acidentes ou emergências médicas) podem acionar a empresa judicialmente. Há precedentes no Brasil em que a omissão no fornecimento de transporte seguro ou assistência emergencial resultou em condenações expressivas.

  • Danos reputacionais: Empresas envolvidas em casos públicos de falhas logísticas ou omissão em crises (como ausência de assistência durante desastres naturais ou pandemias) tendem a ter sua marca associada a negligência e despreparo, o que impacta diretamente a confiança de investidores, clientes e futuros talentos.

Como a VOLL garante segurança em tempo real com duty of care reforçado

A VOLL é a maior agência de viagens corporativas digital da América Latina e atua como uma parceira estratégica para empresas que buscam transformar a gestão de viagens em uma operação eficiente, segura e orientada por dados.

Sua plataforma integrada conecta mobilidade, suporte, gestão de despesas e inteligência em tempo real, permitindo que gestores de viagem acompanhem cada etapa da jornada do colaborador com total visibilidade e controle.

No que diz respeito ao duty of care, a VOLL vai além da obrigatoriedade legal e oferece uma estrutura de rastreamento, comunicação proativa e atendimento especializado que fortalece a proteção aos viajantes e reduz os riscos operacionais da empresa.

Alguns dos principais recursos que viabilizam esse duty of care reforçado são:

  • Rastreamento em tempo real e visibilidade da jornada: Toda movimentação do colaborador é registrada na plataforma, desde a emissão das passagens até o retorno , com dashboards que permitem o monitoramento em tempo real por parte do gestor. Em situações críticas, é possível identificar rapidamente a localização do colaborador, os próximos deslocamentos e o status de cada reserva.

  • Alertas automáticos para zonas de risco: A plataforma cruza dados dos destinos com alertas emitidos por fontes confiáveis, como OMS, CDC e Itamaraty. Se houver uma alteração no nível de segurança de um local, o gestor recebe notificações com contexto e orientações, apoiado pelo time consultivo da VOLL.

  • Suporte omnichannel com triagem inteligente: O atendimento 24h da VOLL é conectado à plataforma e usa filtros automáticos que priorizam casos críticos. Assim, situações como cancelamentos de voos, emergências médicas ou mudanças de última hora são direcionadas para atendimento imediato, sem filas ou burocracias.

  • Check-ins automatizados e comunicação proativa: Ao longo da viagem, a VOLL automatiza check-ins e confirmações de chegada. Se o colaborador não responder ou se desviar do trajeto previsto, o sistema emite alertas para a equipe responsável, agilizando uma resposta coordenada.

  • Documentação e rastreabilidade para auditorias: Todas as interações, localizações, registros de suporte e decisões ficam armazenadas em um único ambiente, facilitando a prestação de contas e comprovando que a empresa tomou as medidas adequadas para garantir a segurança do colaborador.

Ao reunir mobilidade, atendimento e inteligência de dados em uma única plataforma, a VOLL garante uma gestão ativa do duty of care, com impacto direto na segurança dos viajantes, na responsabilidade corporativa e na confiança do gestor.

Benefícios do duty care reforçado percebidos por gestores e decisores

Investir em um duty of care reforçado é a melhor maneira de proteger o capital humano e garantir a continuidade das operações com segurança. Na prática, quando a empresa conta com um parceiro como a VOLL, o gestor passa a ter acesso a um ecossistema que une rastreabilidade, inteligência em tempo real e suporte humanizado, fatores que se traduzem em valor estratégico e percepção positiva por parte de toda a liderança.

Veja como esse modelo impacta diretamente os resultados e a governança corporativa:

  • Mais confiança e respaldo para executivos em trânsito: Cargos de alta liderança fazem viagens com frequência, têm agendas imprevisíveis e precisam tomar decisões sensíveis. Com a VOLL, esses colaboradores sabem que têm à disposição uma estrutura que antecipa riscos, responde com agilidade e oferece suporte 24/7 com autonomia para ações emergenciais.

  • Redução de riscos trabalhistas e de compliance: Ao rastrear deslocamentos, automatizar check-ins, registrar todas as decisões e manter comunicação constante com o colaborador, a empresa fortalece sua capacidade de responder a fiscalizações, auditorias e eventuais ações judiciais, com documentação clara de que adotou todas as medidas cabíveis.

  • Visibilidade centralizada para gestão de riscos e crises: A VOLL permite que o gestor tenha uma visão unificada de todas as viagens em andamento, dos pontos de atenção e das medidas preventivas aplicadas. Em casos de crises, a tomada de decisão é rápida, amparada por dados e apoio técnico.

  • Ganhos de reputação e engajamento interno: Cuidar da segurança dos colaboradores em trânsito gera reflexos positivos na cultura organizacional. Os times se sentem mais valorizados e protegidos, o que fortalece o employer branding e aumenta a adesão às políticas de viagem.

Entre os cases de destaque, a Vitru, maior rede de educação digital do Brasil, alcançou resultados significativos em governança e segurança ao adotar a VOLL como parceira na gestão de viagens. Com presença em mais de 2.300 polos e uma operação com alto volume de deslocamentos, a empresa centralizou processos, reduziu custos e acelerou aprovações, atingindo 99% delas em menos de 24h. O NPS saltou de 67 para 80 em um ano, refletindo uma jornada mais segura e eficiente para os colaboradores — alinhada às diretrizes de duty of care e compliance exigidas em grandes operações.

Se a sua empresa também busca uma gestão de viagens corporativas mais segura, moderna e em conformidade com as exigências de duty of care, fale com a VOLL e melhore a experiência de gestores e colaboradores de ponta a ponta.