A segurança do colaborador durante uma viagem corporativa deixou de ser apenas uma preocupação do RH e, hoje, é uma parte estratégica da operação, uma vez que impacta diretamente a reputação da empresa e responde a exigências legais cada vez mais rígidas.
O duty of care — ou dever de cuidado — ganhou protagonismo na gestão de viagens e mais do que localizar o colaborador, as empresas precisam garantir que ele tenha suporte real, rastreamento ativo e meios para tomar decisões rápidas diante de imprevistos. O gestor de viagens, por sua vez, precisa de visibilidade em tempo real e controle centralizado sobre tudo o que acontece fora do escritório.
Neste artigo, falaremos sobre como a VOLL fortalece o duty of care com monitoramento inteligente, atendimento 24/7 e integração total entre pessoas, dados e decisões. Também abordamos os riscos da negligência, os impactos sobre a governança e os ganhos percebidos por quem lidera as estratégias de mobilidade nas organizações.
Além de uma boa prática, garantir a segurança dos colaboradores é uma exigência legal e um fator de compliance. Empresas de diferentes setores, especialmente os que atuam em mercados regulados ou com presença internacional, estão cada vez mais expostas a normas que exigem a adoção de medidas concretas para proteger seus profissionais em deslocamento.
Nesse sentido, as empresas precisam se atentar aos seguintes pontos:
A responsabilidade da empresa sobre a segurança e o bem-estar do colaborador em viagem está amparada por leis nacionais e normas internacionais. No Brasil, esse dever está previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
CLT e Normas Regulamentadoras (NRs): A CLT determina que o empregador deve garantir um ambiente de trabalho seguro e saudável, mesmo fora da sede da empresa. Normas como a NR 1 (disposições gerais) e NR 9 (programa de prevenção de riscos ambientais) estendem esse dever para atividades externas, como viagens. Isso inclui suporte em emergências, prevenção de riscos em deslocamentos e acesso a cuidados médicos, quando necessário.
Precedentes jurídicos e jurisprudência: Os tribunais brasileiros já reconheceram a responsabilidade das empresas em casos de acidentes, atrasos ou falta de assistência em viagens. Situações de negligência podem gerar condenações por danos morais, materiais e até implicações na esfera criminal, dependendo da gravidade.
Obrigação contratual e responsabilidade civil: Mesmo sem previsão expressa em contrato, o cuidado com o colaborador em trânsito é interpretado como parte das obrigações da empresa, o que configura dever de indenizar em caso de omissão ou falha na gestão da segurança.
Veja também como calcular despesas e diárias de viagens a trabalho de acordo com a CLT.
Garantir a segurança de colaboradores em viagem vai além da obrigação legal, pois trata-se de uma exigência de compliance em diversas áreas que envolvem saúde, proteção de dados, riscos operacionais e imagem institucional.
Segurança do viajante: As empresas devem acompanhar alertas de risco emitidos por órgãos como o Itamaraty e a OMS, especialmente para destinos com instabilidade política, desastres naturais ou surtos epidemiológicos. Além disso, é responsabilidade da empresa contratar fornecedores homologados e seguir regulamentos locais, como os da ANAC para transporte aéreo.
Saúde ocupacional: Os colaboradores podem necessitar de exames pré-viagem, vacinação obrigatória (ex.: febre amarela) ou suporte pós-trauma em caso de incidentes. Em deslocamentos frequentes, o descuido com saúde física e mental pode configurar negligência, gerando passivos trabalhistas.
Proteção de dados e rastreabilidade: Com a adoção de tecnologias para rastreamento e suporte, a conformidade com a LGPD (Brasil) e o GDPR (União Europeia) é fundamental. A empresa deve ter bases legais claras para tratar dados sensíveis de localização e saúde, além de garantir transparência nas políticas internas e consentimento do colaborador.
Ignorar o duty of care durante as viagens corporativas pode gerar consequências sérias para a empresa, tanto na esfera jurídica quanto na reputação institucional.
Sanções e multas trabalhistas: A falta de suporte em deslocamentos pode resultar em condenações por não cumprimento da CLT, incluindo pagamentos retroativos de horas extras não registradas, adicional de periculosidade ou indenizações por danos morais.
Ações por negligência e responsabilidade civil: Colaboradores expostos a riscos sem suporte adequado (como em situações de violência, acidentes ou emergências médicas) podem acionar a empresa judicialmente. Há precedentes no Brasil em que a omissão no fornecimento de transporte seguro ou assistência emergencial resultou em condenações expressivas.
Danos reputacionais: Empresas envolvidas em casos públicos de falhas logísticas ou omissão em crises (como ausência de assistência durante desastres naturais ou pandemias) tendem a ter sua marca associada a negligência e despreparo, o que impacta diretamente a confiança de investidores, clientes e futuros talentos.
A VOLL é a maior agência de viagens corporativas digital da América Latina e atua como uma parceira estratégica para empresas que buscam transformar a gestão de viagens em uma operação eficiente, segura e orientada por dados.
Sua plataforma integrada conecta mobilidade, suporte, gestão de despesas e inteligência em tempo real, permitindo que gestores de viagem acompanhem cada etapa da jornada do colaborador com total visibilidade e controle.
No que diz respeito ao duty of care, a VOLL vai além da obrigatoriedade legal e oferece uma estrutura de rastreamento, comunicação proativa e atendimento especializado que fortalece a proteção aos viajantes e reduz os riscos operacionais da empresa.
Alguns dos principais recursos que viabilizam esse duty of care reforçado são:
Rastreamento em tempo real e visibilidade da jornada: Toda movimentação do colaborador é registrada na plataforma, desde a emissão das passagens até o retorno , com dashboards que permitem o monitoramento em tempo real por parte do gestor. Em situações críticas, é possível identificar rapidamente a localização do colaborador, os próximos deslocamentos e o status de cada reserva.
Alertas automáticos para zonas de risco: A plataforma cruza dados dos destinos com alertas emitidos por fontes confiáveis, como OMS, CDC e Itamaraty. Se houver uma alteração no nível de segurança de um local, o gestor recebe notificações com contexto e orientações, apoiado pelo time consultivo da VOLL.
Suporte omnichannel com triagem inteligente: O atendimento 24h da VOLL é conectado à plataforma e usa filtros automáticos que priorizam casos críticos. Assim, situações como cancelamentos de voos, emergências médicas ou mudanças de última hora são direcionadas para atendimento imediato, sem filas ou burocracias.
Check-ins automatizados e comunicação proativa: Ao longo da viagem, a VOLL automatiza check-ins e confirmações de chegada. Se o colaborador não responder ou se desviar do trajeto previsto, o sistema emite alertas para a equipe responsável, agilizando uma resposta coordenada.
Documentação e rastreabilidade para auditorias: Todas as interações, localizações, registros de suporte e decisões ficam armazenadas em um único ambiente, facilitando a prestação de contas e comprovando que a empresa tomou as medidas adequadas para garantir a segurança do colaborador.
Ao reunir mobilidade, atendimento e inteligência de dados em uma única plataforma, a VOLL garante uma gestão ativa do duty of care, com impacto direto na segurança dos viajantes, na responsabilidade corporativa e na confiança do gestor.
Investir em um duty of care reforçado é a melhor maneira de proteger o capital humano e garantir a continuidade das operações com segurança. Na prática, quando a empresa conta com um parceiro como a VOLL, o gestor passa a ter acesso a um ecossistema que une rastreabilidade, inteligência em tempo real e suporte humanizado, fatores que se traduzem em valor estratégico e percepção positiva por parte de toda a liderança.
Veja como esse modelo impacta diretamente os resultados e a governança corporativa:
Mais confiança e respaldo para executivos em trânsito: Cargos de alta liderança fazem viagens com frequência, têm agendas imprevisíveis e precisam tomar decisões sensíveis. Com a VOLL, esses colaboradores sabem que têm à disposição uma estrutura que antecipa riscos, responde com agilidade e oferece suporte 24/7 com autonomia para ações emergenciais.
Redução de riscos trabalhistas e de compliance: Ao rastrear deslocamentos, automatizar check-ins, registrar todas as decisões e manter comunicação constante com o colaborador, a empresa fortalece sua capacidade de responder a fiscalizações, auditorias e eventuais ações judiciais, com documentação clara de que adotou todas as medidas cabíveis.
Visibilidade centralizada para gestão de riscos e crises: A VOLL permite que o gestor tenha uma visão unificada de todas as viagens em andamento, dos pontos de atenção e das medidas preventivas aplicadas. Em casos de crises, a tomada de decisão é rápida, amparada por dados e apoio técnico.
Ganhos de reputação e engajamento interno: Cuidar da segurança dos colaboradores em trânsito gera reflexos positivos na cultura organizacional. Os times se sentem mais valorizados e protegidos, o que fortalece o employer branding e aumenta a adesão às políticas de viagem.
Entre os cases de destaque, a Vitru, maior rede de educação digital do Brasil, alcançou resultados significativos em governança e segurança ao adotar a VOLL como parceira na gestão de viagens. Com presença em mais de 2.300 polos e uma operação com alto volume de deslocamentos, a empresa centralizou processos, reduziu custos e acelerou aprovações, atingindo 99% delas em menos de 24h. O NPS saltou de 67 para 80 em um ano, refletindo uma jornada mais segura e eficiente para os colaboradores — alinhada às diretrizes de duty of care e compliance exigidas em grandes operações.
Se a sua empresa também busca uma gestão de viagens corporativas mais segura, moderna e em conformidade com as exigências de duty of care, fale com a VOLL e melhore a experiência de gestores e colaboradores de ponta a ponta.