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Implementando programas de fidelidade para viajantes corporativos

Escrito por Luiz Moura | 01/06/25 22:56

As viagens corporativas deixaram de ser apenas uma operação logística e se tornaram uma extensão da cultura organizacional, refletindo diretamente na percepção de valor do time em relação à empresa.

E essa percepção importa: segundo um levantamento da SAP Concur, 72% dos viajantes corporativos já sentiram algum tipo de estresse durante deslocamentos a trabalho, o que impacta tanto a produtividade quanto a retenção de talentos. 

Ainda assim, quando bem estruturado, o programa de viagens pode ser uma poderosa ferramenta para aumentar a motivação, reforçar o engajamento e criar experiências de fidelização para quem viaja a trabalho com frequência.

Por que o programa de viagens influencia na retenção de talentos?

A experiência do viajante corporativo passou a ser um diferencial competitivo dentro da gestão de pessoas. Quando um colaborador viaja constantemente a trabalho, a forma como essa jornada é planejada e executada interfere diretamente em sua percepção sobre o ambiente profissional.

Modelos de gestão que priorizam conforto, praticidade, autonomia e segurança criam um sentimento de valorização. Já políticas excessivamente rígidas, ausência de canais de suporte e reembolsos morosos geram insatisfação e desgaste.

Em um mercado em que a disputa por talentos é acirrada, oferecer uma experiência de viagem positiva se torna um componente essencial da proposta de valor ao colaborador, especialmente em setores como tecnologia, consultoria, comercial e saúde, onde a mobilidade é parte da rotina dos colaboradores.

Saiba mais em: Quais são as novas necessidades dos viajantes corporativos?

Ferramentas de fidelização aplicáveis ao contexto corporativo

Ao contrário dos programas tradicionais voltados ao consumidor final, os programas de fidelidade corporativa podem ser pensados com base em metas de performance, cultura organizacional e até políticas de diversidade.

Entre as principais ferramentas e abordagens aplicáveis à gestão de viagens, estão:

  • Acúmulo de pontos ou créditos internos: Os colaboradores acumulam pontos por boas práticas de viagem (como adesão à política, economia, organização de reembolsos) e podem trocá-los por benefícios corporativos (folgas, eventos, treinamentos, experiências etc.).

  • Parcerias com fornecedores: Acordos com companhias aéreas, hotéis ou apps de mobilidade que permitam o uso de milhas ou upgrades vinculados a viagens feitas a trabalho.

  • Viagens de incentivo: Programas que premiam desempenho com experiências personalizadas. Segundo uma pesquisa da Society for Incentive Travel Excellence (SITE), 80% dos colaboradores preferem experiências como recompensa, em vez de bônus financeiros

Estratégias para fidelizar e engajar quem viaja

Fidelização não é apenas sobre prêmios, trata-se de criar uma jornada positiva e coerente com os valores da empresa. Veja algumas estratégias que ajudam nesse processo:

1. Personalização da experiência de viagem

Permitir preferências de voo, categorias de hospedagem ou apps de mobilidade escolhidos pelo colaborador (dentro dos limites da política) ajuda a reduzir o estresse e aumenta a sensação de autonomia.

2. Autonomia via self-booking

Plataformas que permitem reserva direta pelo colaborador (o chamado self-booking), com visibilidade de política e alertas de não conformidade, fortalecem o senso de responsabilidade e eliminam ruídos na comunicação.

3. Duty of care

Priorize a experiência e o bem-estar dos viajantes. Programas de fidelização, práticas de Duty of Care e políticas que valorizem o equilíbrio entre trabalho e qualidade de vida ajudam a reter talentos e melhorar a performance.

4. Comunicação eficiente 

Desde orientações pré-viagem até follow-ups pós-viagem, é importante manter canais abertos e humanizados para reforçar o cuidado da empresa e entender o que pode ser melhorado do ponto de vista de quem viaja.

Leia também: Como ter uma comunicação eficiente na gestão de viagens corporativas.

5. Reconhecimento e visibilidade interna

Divulgar boas práticas, histórias de economia ou cases de viagem bem-sucedida ajuda a criar uma cultura positiva e reforça o impacto individual no desempenho da empresa.

6. Incentivo de viagens bleisure

Incentivar o bleisure, que combina viagens de negócios com momentos de lazer, pode aumentar a satisfação do colaborador e promover um melhor equilíbrio entre vida profissional e pessoal.

7. Diversidade e inclusão nas viagens corporativas

Implementar políticas que respeitem e promovam a diversidade e inclusão é essencial para criar um ambiente de trabalho equitativo e acolhedor, além de melhorar a percepção dos colaboradores em relação à cultura da empresa.

8. Facilidade nos processos de reembolso

Automatizar e simplificar os processos de reembolso de despesas, utilizando recursos como cartão corporativo, por exemplo, reduz a burocracia e melhora a experiência do colaborador que, muitas vezes, precisa arcar com custos do próprio bolso e guardar diversos comprovantes para ser ressarcido apenas depois de um mês.

9. Centralização de processos 

Quando todos os processos de viagem estão concentrados em um único ambiente digital, o colaborador ganha autonomia, reduz o tempo gasto com tarefas administrativas e tem uma experiência mais fluida. Isso significa menos fricções no dia a dia, menos formulários manuais e mais controle sobre cada etapa da jornada. Para quem viaja com frequência, essa agilidade e simplicidade fazem toda a diferença. 

Como implementar um programa de fidelização em viagens

Criar um programa de fidelidade para viajantes corporativos vai muito além de definir recompensas. É preciso estruturar uma estratégia que esteja conectada à realidade da empresa, à jornada dos colaboradores e aos objetivos do negócio. Para isso, o primeiro passo é reconhecer que nem sempre a implementação será simples.

Entre os principais desafios estão a fragmentação das ferramentas utilizadas, a falta de dados consolidados sobre o comportamento dos viajantes e, muitas vezes, o baixo engajamento inicial dos times, especialmente quando o programa é percebido apenas como uma iniciativa isolada do RH ou da área de viagens. 

Também é comum que empresas encontrem dificuldades na hora de medir o impacto dessas ações, seja por falta de indicadores bem definidos ou pela ausência de integração com sistemas de gestão.

Por isso, a implementação exige planejamento cuidadoso, apoio da liderança e, principalmente, uma plataforma que permita transformar ideias em ações mensuráveis. Veja a seguir um passo a passo para estruturar o seu programa com foco em resultados reais:

  • Mapeie os perfis de viajantes e as jornadas mais frequentes: Entender a frequência, destinos, objetivos e particularidades por área ajuda a desenhar um programa mais personalizado e funcional.

  • Integre o programa à política de viagens: A fidelização deve estar alinhada aos limites e diretrizes já existentes. Inclusive, pode ser uma ferramenta para aumentar a adesão à política de viagens corporativas.

  • Defina indicadores e recompensas claras: As regras precisam ser transparentes, com métricas como economia por reserva, prazos de prestação de contas, ou escolha de fornecedores homologados.

  • Comunique e engaje os colaboradores: Explique como funciona, quem participa e quais são os benefícios. O sucesso do programa depende da adesão dos usuários.

  • Monitore os resultados e faça ajustes periódicos: Revise os indicadores, identifique quais ações trazem mais impacto e ajuste as regras conforme o amadurecimento do programa.

Como a VOLL ajuda sua empresa na fidelização de viajantes corporativos

A fidelização passa, antes de tudo, pela experiência dos viajantes corporativos. E é exatamente nesse ponto que a VOLL se diferencia: ao reunir tecnologia, atendimento e inteligência de dados em uma única plataforma, a empresa transforma a jornada de quem viaja e entrega valor tanto para o colaborador, quanto para o negócio.

Com a VOLL, o gestor consegue:

  • Centralizar toda a operação de viagens, do autoatendimento às aprovações, com agilidade e autonomia para o colaborador;

  • Monitorar indicadores em tempo real (como tempo de aprovação, NPS e uso da política) com dashboards personalizados;

  • Criar regras específicas de premiação ou reconhecimento com base no comportamento do viajante;

  • Automatizar alertas, campanhas e comunicados que incentivam boas práticas de forma integrada à política de viagens;

  • Integrar experiências de bleisure, feedbacks e facilidades como check-in automático e alertas de reembolso;

  • Contar com consultores especializados para desenhar iniciativas de engajamento, alinhadas à cultura da empresa.

E os resultados já são visíveis em empresas que adotaram a VOLL como parceira: A Vitru, maior rede de educação digital do Brasil, viu seu NPS saltar de 67 para 80 em um ano com a VOLL. A melhora na experiência foi acompanhada de ganhos de eficiência: 99% das aprovações hoje ocorrem em menos de 24h, com mais autonomia para quem viaja e mais controle para o gestor. Já a Arcos Dourados, operadora do McDonald’s na América Latina, alcançou um NPS de 73 após adotar a plataforma da VOLL. Além disso, economizou mais de R$ 2,9 milhões em passagens aéreas, sem abrir mão da experiência do usuário.

Esses números reforçam que fidelizar viajantes corporativos é possível e que o caminho passa por tecnologia, governança e uma gestão que reconhece o papel estratégico da mobilidade corporativa.

Se sua empresa também quer resultados como esses, entre em contato com a VOLL e transforme sua gestão de viagens em uma jornada mais engajadora, produtiva e eficiente para todos.