Nos últimos anos, a segurança e o bem-estar de colaboradoras em deslocamentos profissionais passaram a ocupar um lugar central na gestão de viagens corporativas.
Segundo pesquisa da Global Business Travel Association (GBTA), 83% das mulheres que viajam a trabalho já se sentiram inseguras em algum momento da jornada, e 63% afirmam que essa preocupação impacta seu desempenho. Situações como deslocamentos noturnos, hospedagem em regiões com pouca infraestrutura e ausência de canais de apoio aumentam o risco e podem comprometer a produtividade e a satisfação da viajante.
Para as empresas, estruturar políticas e práticas voltadas ao público feminino não é apenas uma questão de responsabilidade, é também uma forma de proteger ativos, manter a motivação das equipes e reforçar o compromisso com o duty of care.
Viajar a trabalho pode expor as colaboradoras a situações que vão além das preocupações comuns a qualquer viajante, como, por exemplo:
Deslocamentos desacompanhados: Viagens noturnas ou longos percursos sozinhas podem aumentar a vulnerabilidade.
Hospedagem em locais de risco: Hotéis mal localizados ou em regiões com baixo movimento dificultam a sensação de segurança.
Falta de infraestrutura adequada: Ausência de iluminação pública, transporte seguro ou serviços de apoio próximos.
Barreiras culturais: Em alguns destinos, a presença de mulheres desacompanhadas pode gerar desconforto ou restrições culturais.
Ausência de canais de apoio: Falta de protocolos claros e acesso rápido a ajuda em caso de incidentes.
Reconhecer esses pontos é o primeiro passo para criar políticas que minimizem riscos e garantam que a experiência de viagem seja mais confortável e produtiva para o público feminino.
Criar um checklist, além de ajudar a guiar decisões, demonstra que a empresa reconhece as preocupações das viajantes e age para protegê-las.
O gestor de viagens deve combinar informações objetivas, como índices de criminalidade e referências de parceiros locais, com a escuta ativa das próprias viajantes, entendendo suas percepções, experiências e necessidades. Essa troca ajuda a criar um documento mais realista e que seja, de fato, útil.
Esse material deve ser revisado regularmente e pode incluir:
Mapeamento de áreas seguras: Identificar regiões com boa iluminação, policiamento presente e fácil acesso a serviços de emergência.
Rotas preferenciais: Definir trajetos testados e aprovados por outras viajantes ou parceiros de confiança.
Horários mais seguros: Priorizar deslocamentos durante o dia ou em períodos de maior movimento.
Opções de transporte validadas: Credenciar aplicativos, motoristas executivos ou cooperativas de táxi que já tenham histórico positivo com a empresa.
Procedimentos claros em caso de imprevistos: Contatos diretos, instruções para situações de risco e canais rápidos de comunicação com a equipe responsável.
Ao adotar essa prática, a empresa cumpre seu papel de garantir a segurança e fortalece a relação de confiança com suas colaboradoras, mostrando que sua proteção e bem-estar são prioridades em cada viagem.
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A escolha do hotel e do transporte impacta diretamente a segurança e o conforto das colaboradoras em viagens corporativas, afinal, a maior parte desconhecida das viagens geralmente está na hospedagem e no deslocamento.
Levando isso em conta, o gestor deve priorizar critérios que vão além do custo-benefício ao selecionar fornecedores, considerando:
Localização estratégica: Hotéis próximos a áreas seguras, com acesso rápido a centros comerciais e transporte público confiável, evitando regiões isoladas ou de alto risco.
Infraestrutura de segurança: Presença de câmeras, controle de acesso por cartão, recepção 24h e equipe treinada para lidar com situações de emergência.
Serviços pensados para mulheres: Possibilidade de quartos próximos a elevadores, andares exclusivos ou opções de acomodação já recomendadas por outras viajantes da empresa.
Transportes validados: Credenciamento de motoristas e empresas que possuam protocolos de segurança claros, histórico positivo e rastreamento em tempo real.
Parcerias formais: Contratos que incluam cláusulas específicas de segurança e atendimento preferencial para colaboradoras desacompanhadas.
Mas, atenção: Além de seguir um checklist técnico, é importante coletar feedbacks das próprias viajantes após cada deslocamento, afinal, a percepção delas é o que realmente importa. Além disso, essas avaliações reais ajudam a manter a lista de hotéis e transportes recomendados sempre atualizada, evitando problemas e reforçando a confiança das colaboradoras no programa de viagens.
Além de cuidado com a escolha dos fornecedores, definir horários de deslocamento e criar protocolos de reunificação são medidas simples que aumentam a segurança e a previsibilidade das viagens corporativas para mulheres. De acordo com dados da International SOS, a probabilidade de incidentes de segurança é significativamente menor durante horários de maior movimentação, especialmente em áreas urbanas.
Por isso, para reduzir riscos, o gestor pode adotar práticas como:
Evitar deslocamentos noturnos sempre que possível, priorizando voos, transfers e check-ins em horários de luz do dia.
Sincronizar chegadas e partidas de colaboradoras que viajam para o mesmo destino, garantindo que percorram trechos juntos sempre que viável.
Definir pontos de encontro claros em aeroportos, rodoviárias e hotéis, para facilitar a localização mútua em caso de imprevistos.
Manter comunicação ativa por meio de aplicativos corporativos ou canais de mensagens, permitindo atualização de status em tempo real.
Treinar a equipe sobre como agir caso ocorra uma separação ou atraso significativo, garantindo que haja um plano de ação documentado.
Quando bem planejados, esses ajustes não aumentam a burocracia e ainda oferecem previsibilidade e tranquilidade para as viajantes. Além disso, fortalecem a percepção de que a empresa está comprometida não apenas com os resultados da viagem, mas também com o bem-estar e a integridade física das colaboradoras.
Ter um canal exclusivo de suporte para viajantes mulheres, aliado a um protocolo claro de incidentes, é essencial para garantir resposta rápida e assertiva em situações de risco. Segundo a GBTA (Global Business Travel Association), mais de 80% das empresas que implementam canais dedicados de suporte relatam aumento na percepção de segurança por parte das colaboradoras.
Um modelo eficiente deve incluir:
Canal 24/7 de atendimento, integrado à política de viagens, para casos de emergência, dúvidas ou solicitações rápidas.
Treinamento da equipe de suporte para lidar com situações sensíveis, garantindo empatia, discrição e agilidade.
Procedimento padronizado para incidentes, desde a classificação do risco até a comunicação com autoridades e familiares.
Registro centralizado de ocorrências, permitindo análise posterior e melhoria contínua dos protocolos.
Integração com fornecedores locais (hotéis, transporte, seguradoras) para respostas mais rápidas em situações críticas.
A VOLL é a maior agência de viagens corporativas digital da América Latina e oferece todos os recursos para que empresas desenvolvam programas de viagens mais seguros e inclusivos para suas colaboradoras.
A plataforma integra reservas de aéreo, hotel e transporte em um único ambiente, permitindo configurar políticas específicas para viajantes mulheres, como, por exemplo, a seleção de hotéis e fornecedores previamente auditados, indicação de rotas seguras e horários recomendados.
Entre as funcionalidades que apoiam diretamente esse tipo de programa estão:
Filtros avançados de hotéis para priorizar estabelecimentos bem avaliados em segurança e localização.
Integração com transportes confiáveis e monitoramento em tempo real das viagens.
Canal omnichannel 24/7, garantindo que a colaboradora tenha suporte imediato em qualquer lugar do mundo.
Relatórios e dashboards personalizados para que o gestor acompanhe métricas de segurança, adesão às políticas e satisfação das viajantes.
Um caso que demonstra o impacto desse tipo de abordagem é o da Vitru, que centralizou toda a gestão de viagens na VOLL e, como resultado, ganhou mais autonomia, reduziu custos e ampliou a antecedência das reservas, garantindo mais previsibilidade e segurança na jornada dos colaboradores. Veja também outros cases de sucesso.
Com tecnologia, dados e atendimento especializado, a VOLL ajuda gestores a criar programas que não apenas protegem o orçamento e otimizam processos, mas também oferecem uma experiência mais segura, inclusiva e acolhedora para as mulheres em viagens corporativas.
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