Phishing, ou “pescaria digital”, é uma técnica de ataque em que criminosos se passam por fontes legítimas (e-mails, sites, mensagens, QR codes, entre outras) para enganar pessoas e extrair dados sensíveis, como credenciais de login, informações financeiras ou documentos confidenciais.
Quando colaboradores viajam a trabalho, os riscos de phishing e outras fraudes digitais crescem significativamente, justamente porque estamos fora do ambiente controlado de escritório, em trânsito, mais vulneráveis em aeroportos, hotéis, cafés e centros de convenções.
Globalmente, estima-se que US$ 9 bilhões ou mais sejam perdidos anualmente em golpes de phishing, enquanto no setor de viagens e turismo, 53% das empresas afirmam que fraudes online custam a elas mais de US$ 10 milhões por ano.
Esses dados mostram que o risco é real e pode afetar diretamente a segurança de dados corporativos, o bolso da empresa e a integridade da operação. Diante disso, instituir regras antiphishing específicas para viajantes corporativos com protocolos claros, treinamentos e suporte deixa de ser apenas uma boa prática e se torna uma necessidade estratégica. Continue a leitura e saiba como proteger seus colaboradores.
Embora os golpes de phishing se apresentem de várias formas, eles costumam seguir padrões que permitem ao viajante identificar a tentativa antes de cair na armadilha.
Alguns sinais comuns para se atentar e reduzir o risco de ser “pescado” são:
URLs estranhas ou com erros de digitação: Links que imitam sites oficiais, mas apresentam pequenas variações no endereço.
Mensagens com senso de urgência: E-mails ou SMS que pedem ação imediata, como “clique aqui para não perder seu voo” ou “sua reserva será cancelada em minutos”.
Solicitação de informações sensíveis fora do canal oficial: Pedidos inesperados de login, número de cartão ou senhas em links ou formulários não verificados.
Erros de gramática e formatação: Os golpes muitas vezes apresentam traduções malfeitas, fontes inconsistentes ou imagens de baixa qualidade.
Ofertas convenientes demais: Brindes, upgrades ou acessos rápidos que exigem apenas um clique ou escaneamento.
Esses sinais ficam ainda mais perigosos em situações de deslocamento, quando o viajante está com pressa ou fora do ambiente controlado da empresa. É nesse contexto que práticas comuns em aeroportos, hotéis e eventos, como QR codes, redes Wi-Fi abertas e pontos de carregamento, podem esconder riscos significativos:
QR codes falsos: Instalados em cardápios, totens de check-in ou até sobrepostos em cartazes, redirecionam para páginas maliciosas.
USBs ou estações de carregamento público: No golpe conhecido como juice jacking, um simples carregamento pode instalar softwares espiões no dispositivo.
Mensagens de transporte ou hospedagem fraudulentas: Simulam comunicações oficiais de companhias aéreas ou hotéis, mas direcionam a links de roubo de dados.
Solicitações em grandes eventos: Feiras e congressos são ambientes comuns para golpes disfarçados de brindes ou cadastros de acesso.
Como mencionamos anteriormente, feiras, congressos e convenções são parte importante das viagens corporativas, mas também representam pontos de risco para a segurança da informação. Ao circular nesses ambientes, o viajante corporativo lida com credenciais físicas, contatos profissionais e materiais que podem ser explorados por terceiros.
Alguns cuidados essenciais são:
Não descartar crachás no local: Esses itens costumam conter nome, empresa e até QR codes ou chips que podem ser clonados. O ideal é levá-los de volta e descartá-los de forma segura.
Atenção ao compartilhar agendas impressas ou digitais: Listas de reuniões, salas e horários podem revelar informações estratégicas sobre a movimentação de executivos e áreas da empresa.
Evite postar fotos de credenciais em redes sociais: Mesmo de forma despretensiosa, uma imagem pode expor dados que facilitam golpes direcionados (spear phishing).
Cuidado com brindes e cadastros rápidos: Fichas, QR codes ou pen drives oferecidos em estandes podem ser utilizados para coletar dados ou instalar malwares.
O acesso à internet é indispensável em uma viagem a trabalho, mas também um dos principais pontos de vulnerabilidade para o viajante corporativo. Redes abertas em aeroportos, hotéis e cafés são alvos frequentes de cibercriminosos, que conseguem interceptar dados transmitidos sem criptografia ou até criar pontos de acesso falsos imitando a rede oficial.
Para reduzir riscos, algumas recomendações práticas:
Prefira sempre redes conhecidas e oficiais: Confirme com o estabelecimento o nome exato da rede antes de conectar, evitando pontos de acesso falsos.
Use VPN corporativa: A Virtual Private Network cria uma camada extra de segurança, criptografando a comunicação e dificultando a interceptação dos dados.
Evite acessar informações sensíveis em redes abertas: Como e-mails corporativos, sistemas internos ou aplicativos financeiros.
Ative a autenticação em duas etapas: Mesmo que suas credenciais sejam expostas, a verificação adicional protege o acesso.
Desative conexões automáticas: Configure o dispositivo para não se conectar automaticamente a redes públicas e reduzir o risco de invasões silenciosas.
Prefira o 4G/5G sempre que possível: Conexões móveis são mais seguras do que Wi-Fi aberto.
Leia também: Como funciona o uso de wi-fi durante uma viagem aérea?
Ferramentas de trabalho como notebooks e celulares carregam acesso direto a e-mails, aplicativos financeiros, documentos confidenciais e sistemas internos da empresa. Por isso, a perda ou roubo desses equipamentos precisa ser tratada como uma situação crítica de segurança, não apenas um transtorno logístico.
Além dos procedimentos emergenciais, é importante que o viajante receba treinamento prévio sobre como agir nessas situações, já que a rapidez da resposta pode significar a diferença entre um incidente controlado e um vazamento de dados de grandes proporções.
Veja quais são procedimentos fundamentais:
Comunicar imediatamente a área de TI ou segurança da informação da empresa: Isso permite que acessos sejam bloqueados ou senhas alteradas com rapidez.
Ativar recursos de rastreamento e bloqueio remoto: Tanto iOS quanto Android oferecem funções para localizar, bloquear ou até apagar os dados do dispositivo perdido.
Trocar senhas de contas corporativas e pessoais: Priorize e-mail, aplicativos de mensagens e acessos a sistemas internos.
Registrar boletim de ocorrência local: Em caso de roubo, o documento é essencial para validar processos de seguro, auditoria ou substituição de equipamento.
Evitar armazenar dados sensíveis localmente: Sempre que possível, mantenha documentos e acessos em nuvem corporativa, reduzindo o impacto em caso de perda física do aparelho.
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Integrar com sistemas internos, assegurando que apenas colaboradores autorizados tenham acesso às informações de viagem.
Educar viajantes corporativos com protocolos de duty of care, reforçando a importância de práticas seguras em aeroportos, hotéis e eventos.
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