Gestão de viagens corporativas

Segurança de dados em viagens corporativas: riscos crescentes e como se proteger

Com mais dispositivos conectados e redes públicas no caminho, proteger os dados passou a ser uma prioridade nas viagens a trabalho.



Segurança de dados em viagens corporativas: riscos crescentes e como se proteger
12:18



A mobilidade dos profissionais nunca foi tão frequente — e, consequentemente, o volume de dispositivos conectados a redes desconhecidas durante viagens corporativas também. 

Inevitavelmente, quando os colaboradores estão em trânsito, eles utilizam smartphones, notebooks e tablets para acessar sistemas da empresa, enviar documentos, participar de reuniões e fazer pagamentos. Esse comportamento, embora essencial para a produtividade, amplia a exposição a ataques cibernéticos.

Relatórios recentes da NordLayer apontam que redes públicas de wi-fi, dispositivos sem autenticação de múltiplos fatores e a ausência de protocolos de resposta a incidentes tornam o viajante corporativo um alvo frequente. Ao mesmo tempo, o aumento das workations e o uso de hospedagens com infraestrutura digital precária exigem novas camadas de segurança.

Este artigo apresenta os principais riscos de cibersegurança em viagens corporativas, as práticas que precisam constar na política da empresa e como a VOLL atua como parceira estratégica na prevenção de vulnerabilidades e resposta a incidentes.

Impactos do aumento dos dispositivos conectados em viagens corporativas

À medida que o trabalho remoto se consolida como prática comum, os dispositivos de uso corporativo passaram a circular com mais frequência fora dos ambientes protegidos pelas redes internas. 

Cada novo ponto de acesso representa uma potencial vulnerabilidade. Dispositivos conectados fora da rede corporativa estão mais suscetíveis a interceptações, perda de dados e sequestro de credenciais. Segundo dados do Cybersecurity Guide for Business Travelers (NordLayer), 62% dos profissionais que viajam a trabalho afirmam já ter se conectado a redes Wi-Fi não seguras.

O risco cresce ainda mais com o uso simultâneo de múltiplos dispositivos — prática comum entre executivos e colaboradores em trânsito. A sincronização automática de e-mails, aplicativos financeiros, documentos em nuvem e plataformas internas aumenta a chance de vazamento de dados sensíveis em caso de ataque, perda ou roubo de equipamento.

Por isso, a segurança digital em viagens corporativas deixou de ser uma preocupação apenas do time de TI e passou a fazer parte do planejamento estratégico da gestão de viagens e de despesas. A seguir, vamos detalhar os principais riscos a serem considerados nesse contexto.

Principais riscos a serem observados em viagens corporativas

Os viajantes corporativos estão expostos a uma série de riscos cibernéticos que podem comprometer dados corporativos sensíveis, além de gerar prejuízos financeiros e danos à reputação da empresa.

Alguns dos riscos mais comuns são:

  • Redes Wi-Fi públicas e abertas: Redes gratuitas de aeroportos, hotéis, cafés e eventos são alvos frequentes de ataques do tipo man-in-the-middle, em que hackers interceptam dados transmitidos sem criptografia.

  • Phishing e engenharia social: O aumento do volume de e-mails, notificações e mensagens em trânsito eleva a vulnerabilidade a golpes digitais. Links maliciosos ou comunicações falsas podem se passar por reservas, reembolsos ou atualizações de itinerário.

  • Dispositivos desatualizados ou não protegidos: Equipamentos sem atualizações de segurança, antivírus ou sistemas de proteção ativa tornam-se portas de entrada para malwares e sequestro de informações.

  • Compartilhamento involuntário de dados: O uso de dispositivos pessoais ou públicos (como computadores de recepção de hotel ou impressoras compartilhadas) pode expor senhas, documentos sigilosos e registros financeiros.

  • Roubo ou extravio de equipamentos: A perda física de notebooks, celulares ou pendrives com informações sensíveis pode gerar vazamento de dados e acesso indevido a sistemas internos da empresa.

  • Aplicativos de terceiros e conexões não autorizadas: A instalação de softwares fora do padrão corporativo ou o uso de conexões não autorizadas pode violar as diretrizes de compliance e abrir brechas de segurança.

Política mínima de segurança para os viajantes corporativos

Em um cenário de riscos crescentes, contar com uma política mínima de segurança da informação para viagens corporativas não é mais uma recomendação: é uma necessidade. Essa política deve orientar comportamentos, padronizar ferramentas e garantir que os colaboradores saibam como agir em diferentes contextos.

Veja os principais pontos que devem estar contemplados em uma política eficaz:

  • Uso exclusivo de dispositivos autorizados: A empresa deve definir quais equipamentos são permitidos nas viagens — preferencialmente dispositivos corporativos, protegidos por autenticação forte, antivírus e gestão remota.

  • Acesso via VPN e autenticação multifator (MFA): Todo acesso a sistemas internos deve ser feito por redes privadas virtuais (VPNs), e protegido por autenticação de múltiplos fatores. Isso vale inclusive para e-mails, aplicativos de mensagens e arquivos em nuvem.

  • Política clara de uso de redes Wi-Fi: Orientações explícitas devem proibir o uso de redes públicas sem proteção e, sempre que possível, recomendar o uso de conexões móveis seguras ou redes corporativas configuradas previamente.

  • Restrição de instalação de aplicativos: O colaborador não deve instalar aplicativos de terceiros ou acessar serviços fora do escopo profissional, reduzindo o risco de infecções por malware e violações de dados.

  • Canal de suporte para emergências: É essencial que o viajante saiba com quem contar caso enfrente problemas, como perda de acesso, roubo de equipamentos ou suspeita de violação de dados. O plano de resposta deve prever contato ágil com a equipe de TI ou segurança da informação.

  • Conscientização e treinamentos para a equipe: Todos os viajantes devem ser orientados sobre os principais riscos digitais, boas práticas de navegação e protocolos de segurança adotados pela empresa. O ideal é que esse processo faça parte do onboarding de viagens.

Vale lembrar que essa política não precisa ser complexa, mas deve ser clara, aplicada com consistência e revisada periodicamente para acompanhar as mudanças nos riscos e nas tecnologias.

Aprenda como estruturar sua política de viagens.

Ferramentas essenciais para proteger dados em trânsito

Mesmo com uma política de segurança bem definida, é fundamental contar com ferramentas que reforcem a proteção dos dados durante as viagens corporativas. Essas soluções ajudam a mitigar riscos sem comprometer a produtividade do colaborador em trânsito.

As principais ferramentas recomendadas são:

  • VPN (Virtual Private Network): Cria um canal criptografado entre o dispositivo do colaborador e os servidores da empresa, protegendo a conexão mesmo quando a rede utilizada não é confiável. É indispensável para acesso remoto a sistemas corporativos.

  • MFA (Autenticação Multifator): Adiciona uma camada extra de segurança ao exigir dois ou mais métodos de verificação (como senha + token ou biometria). Isso reduz drasticamente o risco de invasões por roubo de credenciais.

  • MDM (Mobile Device Management): Permite à empresa controlar remotamente os dispositivos utilizados em viagens. Com essa ferramenta, é possível bloquear, limpar ou localizar o equipamento em caso de perda, além de impor configurações de segurança padronizadas.

  • EDR (Endpoint Detection and Response): Soluções de EDR monitoram continuamente os dispositivos em busca de comportamentos anômalos, oferecendo respostas rápidas a ameaças, como ransomwares ou acessos não autorizados.

  • Gerenciadores de senhas corporativos: Evitam que o colaborador salve credenciais em navegadores ou anotações inseguras, além de permitir a troca periódica de senhas fortes, com rastreabilidade de acesso.

Implementar essas ferramentas em uma abordagem coordenada ajuda a construir uma camada robusta de segurança, que protege a empresa mesmo quando seus dados estão em movimento — literalmente.

Como montar um plano de resposta a incidentes durante viagens corporativas

Por mais avançadas que sejam as ferramentas e políticas de segurança, nenhuma organização está totalmente imune a incidentes. Por isso, ter um plano de resposta é essencial para minimizar danos, proteger os dados e manter a operação em funcionamento mesmo diante de um ataque ou falha.

Um plano eficaz deve contemplar:

  1. Identificação rápida da ameaça
    O primeiro passo é garantir que o colaborador saiba reconhecer sinais de comprometimento, como atividades incomuns no sistema, perda de acesso ou mensagens suspeitas. É importante que ele tenha canais diretos para relatar o ocorrido à área responsável.

  2. Comunicação imediata com o time de TI ou segurança
    A empresa deve manter canais de suporte acessíveis 24/7, com procedimentos claros sobre o que fazer em caso de violação de dados ou perda de dispositivos durante uma viagem.

  3. Isolamento do dispositivo comprometido
    Se um notebook ou smartphone for invadido ou perdido, ele deve ser bloqueado ou removido da rede remotamente, com apoio de soluções como MDM ou EDR, a fim de conter a propagação do ataque.

  4. Registro e documentação do incidente
    Todos os eventos precisam ser documentados para análise posterior, incluindo logs de acesso, horários, ações tomadas e sistemas afetados. Essas informações são fundamentais para auditoria, compliance e melhorias futuras.

  5. Análise de causa e revisão de protocolos
    Após o controle da situação, é essencial entender o que possibilitou a ocorrência e ajustar as políticas e ferramentas para evitar novas brechas. Envolver o colaborador nesse processo educativo fortalece a cultura de segurança.

Ter esse tipo de plano é fundamental para reduzir os riscos e, ao mesmo tempo, demonstra compromisso com a proteção dos dados da empresa e dos colaboradores, o que pode ser um diferencial competitivo frente a parceiros, clientes e investidores.

Como a VOLL contribui para uma gestão mais segura e estratégica das viagens corporativas

Mais do que uma agência de viagens corporativas digital, a VOLL é uma plataforma completa que conecta mobilidade, segurança e compliance em uma experiência centralizada, protegida e integrada — do planejamento ao pós-viagem.

Na VOLL, cada etapa da jornada corporativa está amparada por mecanismos robustos de segurança, como:

  • Autenticação multifator (MFA) para o acesso à plataforma, reduzindo o risco de invasões por credenciais expostas.

  • Plataforma 100% cloud com criptografia de dados em trânsito e em repouso, garantindo proteção contínua das informações sensíveis da empresa.

  • Ambiente seguro para reservas, adiantamentos e reembolsos, com controle de permissões, rastreabilidade das ações e alertas de gastos fora da política.

  • Integração com carteiras virtuais (como a VOLL Wallet), que centralizam os meios de pagamento e eliminam a necessidade de compartilhamento de cartões ou reembolsos manuais — dois pontos críticos para a segurança financeira.

  • Dashboards com visibilidade total da operação, que permitem identificar comportamentos de risco, padrões incomuns e inconsistências operacionais.

  • Time de suporte técnico 24/7, capacitado para atuar de forma consultiva em incidentes durante viagens, inclusive em fusos e idiomas diferentes.

Além disso, com uma base de mais de 500 mil usuários ativos e empresas como Itaú, Afya e Andrade Gutierrez entre seus clientes, a VOLL mantém um padrão de segurança constantemente revisado por práticas de mercado, feedbacks de auditorias e atualizações em conformidade com leis como a LGPD.

Se a sua empresa busca uma forma segura, rastreável e integrada de organizar viagens, sem abrir mão da experiência do colaborador e do controle financeiro, a VOLL é a parceira certa.

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