5 passos para promover acessibilidade e inclusão nas viagens corporativas
O que a Lei determina como direito, a empresa pode transformar em valor, integrando a diversidade nas decisões estratégicas, inclusive fora do ambiente físico de trabalho.
Em vigor desde 2016, a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (nº 13.146/2015) foi criada para assegurar o exercício pleno e equitativo dos direitos de pessoas com deficiência em todas as esferas da vida, incluindo o trabalho, a educação, o transporte, a comunicação e o lazer.
A norma se aplica a indivíduos com deficiência física, sensorial, intelectual, psicossocial, neurodivergência e também àqueles com mobilidade reduzida, mesmo que temporária (como no caso de idosos, gestantes ou pessoas em recuperação médica, por exemplo).
Mais do que garantir acessibilidade física, a LBI reforça o dever das instituições, públicas e privadas, de eliminar barreiras que comprometam a autonomia e a participação ativa dessas pessoas na sociedade. Isso inclui remover obstáculos não apenas estruturais, mas também atitudinais, tecnológicas e organizacionais.
No ambiente corporativo, essa responsabilidade se estende além das dependências da empresa. As viagens corporativas fazem parte da rotina de muitos profissionais e, por isso, precisam refletir o mesmo compromisso com a equidade.
Adaptar políticas de deslocamento, oferecer condições acessíveis e respeitar as diferentes necessidades dos colaboradores é uma forma concreta de colocar a lei em prática e, mais que isso, de integrar a diversidade às decisões estratégicas do negócio.
Por que adotar políticas de viagens corporativas inclusivas
Uma política de viagens corporativas que considera a diversidade dos colaboradores gera ganhos tanto para a empresa, quanto para os colaboradores.
Para a empresa, promover acessibilidade é benéfico porque:
-
Fortalece a marca empregadora com a valorização da diversidade;
-
Melhora o engajamento e a retenção de talentos;
-
Demonstra aderência às práticas ESG;
-
Reduz riscos legais e reputacionais ao garantir conformidade com a legislação;
-
Promove maior efetividade nas viagens, já que todos os colaboradores viajam com segurança e conforto.
Já os colaboradores se beneficiam com:
-
Experiências de viagem mais seguras, confortáveis e autônomas;
-
Acesso igualitário às oportunidades profissionais;
-
Maior bem-estar físico e emocional durante os deslocamentos;
-
Reconhecimento das necessidades individuais.
Os 5 passos básicos para promover acessibilidade e inclusão em viagens corporativas
A forma como os deslocamentos são planejados, executados e acompanhados revela, na prática, o quanto a organização está comprometida com uma cultura verdadeiramente inclusiva.
Quando a inclusão está enraizada na cultura corporativa, ela deixa de ser um projeto pontual para se tornar um critério permanente nas decisões do dia a dia, inclusive nas viagens a trabalho. Para que isso aconteça, os gestores de viagens podem começar seguindo 5 passos básicos que descrevemos abaixo.
1. Avaliar e atualizar as políticas de viagem
Revise a política de viagens atual com foco na inclusão. Verifique se ela contempla:
-
Procedimentos para solicitar adaptações (ex: acompanhante, transporte acessível);
-
Critérios claros e transparentes para reembolso de despesas específicas;
-
Processos de reserva que levam em conta as necessidades de acessibilidade.
O gestor de viagens deve envolver profissionais de RH, colaboradores e o time de viagens nesse diagnóstico. Ferramentas como auditorias internas e formulários anônimos também podem ajudar a identificar lacunas na política atual.
2. Garantir acessibilidade física e digital
É essencial assegurar que todos os pontos da jornada sejam acessíveis, por este motivo, a acessibilidade deve ser aplicada em todas as etapas da viagem, inclusive nas realizadas no ambiente digital.
Acessibilidade física:
-
Prefira companhias aéreas com histórico positivo de atendimento a passageiros com deficiência;
-
Escolha hotéis com certificação de acessibilidade e estrutura adequada (banheiros adaptados, elevadores, rampas);
-
Considere transporte terrestre com opções acessíveis.
Acessibilidade digital:
-
Certifique-se de que o sistema de reservas, aplicativos e portais de viagens são compatíveis com leitores de tela e tenham uma navegação intuitiva, contraste de cores e linguagem simples;
-
Evite materiais exclusivamente visuais sem descrição ou alternativas textuais.
3. Oferecer treinamentos e ações de conscientização
A inclusão só se torna real com a participação de todos. Ações que ajudam a reduzir vieses, evitar constrangimentos e garantir que as viagens ocorram de forma mais segura e respeitosa são indispensáveis para garantir acessibilidade. Por isso:
-
Capacite os gestores de viagem e equipes administrativas sobre acessibilidade, atendimento e linguagem inclusiva;
-
Promova campanhas internas para engajar os times no tema;
-
Inclua consultorias especializadas para formação contínua e avaliação de práticas.
4. Personalizar as experiências de viagem
Uma gestão de viagens realmente inclusiva precisa reconhecer que “tratar todos da mesma forma” nem sempre é o mais justo. O ideal é oferecer flexibilidade e opções para que o colaborador escolha aquilo que faz mais sentido para sua realidade. Cada colaborador pode ter necessidades diferentes, como:
-
Silêncio e previsibilidade no ambiente de viagem (para pessoas neurodivergentes);
-
Tipo de transporte (veículo adaptado, acompanhante, assento preferencial);
-
Apoio para medicação e cuidados de saúde em trânsito;
-
Tempo extra entre conexões e compromissos;
-
Recursos de comunicação, como intérprete ou legendas.
5. Monitorar e avaliar continuamente
A inclusão é um processo contínuo. Por isso:
-
Crie indicadores de acompanhamento, como índice de satisfação dos viajantes com deficiência ou número de adaptações realizadas;
-
Colete feedbacks após cada viagem para identificar pontos de melhoria;
-
Atualize as políticas conforme novas demandas e soluções tecnológicas surgirem.
Como a VOLL apoia empresas na construção de viagens mais inclusivas
A VOLL é a maior agência de viagens corporativas digital da América Latina e conta com uma plataforma completa para tornar a gestão de viagens mais inclusiva.
Com funcionalidades que respeitam a diversidade dos perfis de viajantes, a VOLL permite que empresas:
-
Realizem reservas com filtros de acessibilidade;
-
Personalizem as preferências individuais de cada colaborador;
-
Disponibilizem canais de suporte acessíveis;
-
Coletem dados de feedback para melhoria contínua da experiência de viagem.
Além disso, a plataforma é 100% aderente à LGPD e se compromete com práticas éticas no uso de dados pessoais, garantindo que cada viagem seja planejada com responsabilidade e respeito.
Se sua empresa está pronta para promover inclusão nas viagens corporativas, fale com a nossa equipe e descubra como a VOLL pode ajudar a construir experiências mais satisfatórias para gestores e colaboradores.
Confira também alguns dos nossos clientes e cases de sucesso.