Gestão de viagens corporativas

Rodízio e zonas restritas: como garantir um last mile inteligente em grandes capitais

Para evitar pernoites desnecessárias e atrasos operacionais, é preciso definir políticas eficazes para o trecho final da viagem.



Rodízio e zonas restritas: como garantir um last mile inteligente
11:08



Quem já viajou para grandes capitais como São Paulo e Rio de Janeiro sabe que o trajeto entre aeroporto, hotel e local da reunião pode consumir mais tempo e recursos do que o próprio voo. 

O rodízio de veículos, assim como zonas de restrição de circulação, o trânsito intenso e variações nos preços de transporte são fatores que afetam diretamente a pontualidade, a pontualidade e o custo da viagem, fazendo com que os gestores tenham uma atenção redobrada ao last mile (trecho final do deslocamento do viajante). 

Para isso, a escolha do aeroporto, o horário de chegada, a localização da hospedagem e o tipo de transporte devem ser definidos com base na malha viária da cidade e nas regras locais de circulação, o que pode não ser tão simples para quem organiza viagens com múltiplos destinos operacionais.

Neste artigo, vamos mostrar como mapear esses gargalos e tomar decisões mais inteligentes, garantindo deslocamentos mais rápidos, seguros e econômicos. Confira!

Como mapear zonas e horários críticos para o last mile

A imprevisibilidade do trânsito urbano e as restrições de circulação — como rodízio de veículos e zonas de baixa emissão — em grandes cidades podem comprometer compromissos e gerar custos adicionais com pernoites, horas extras ou deslocamentos urgentes.

Para evitar imprevistos, o primeiro passo é antecipar os riscos no planejamento da viagem:

  • Identifique os dias e horários de rodízio da cidade: Em São Paulo, por exemplo, carros com placas finais específicas não podem circular no centro expandido das 7h às 10h e das 17h às 20h, de segunda a sexta-feira.

  • Consulte mapas de restrição: Zonas de rodízio, ZMEs (zonas de máxima emissão), corredores de ônibus e áreas de acesso limitado devem ser considerados ao escolher hotéis, aeroportos e pontos de reunião.

  • Evite agendas nos horários de pico: Programar compromissos entre 10h e 16h reduz o impacto do trânsito e permite maior previsibilidade no deslocamento.

  • Use ferramentas de roteirização: Aplicativos e plataformas especializadas ajudam a calcular o tempo estimado de trajeto com base no horário e dia da semana, permitindo simulações antecipadas.

  • Integre a agenda de reuniões à estratégia de deslocamento: Combine visitas por região para minimizar deslocamentos cruzados e priorize hospedagens próximas ao maior volume de compromissos.

A escolha do aeroporto também importa

Em cidades com mais de um aeroporto, a escolha do terminal de embarque e desembarque pode impactar o custo e a duração do deslocamento terrestre.

Pensando nisso, ao organizar uma viagem corporativa, o gestor deve considerar pontos como:

  • Proximidade com o local das reuniões ou eventos: Em São Paulo, por exemplo, Congonhas costuma ser a melhor escolha para compromissos na zona sul ou centro expandido. Já Guarulhos pode ser mais viável para quem tem agenda no eixo Dutra ou em cidades do entorno, como Guarulhos e Mogi das Cruzes.

  • Horário de chegada e rodízio de veículos: Pousos em horários de pico ou em dias com rodízio para a placa do veículo do viajante ou do motorista da empresa podem inviabilizar o trajeto ou gerar atrasos. Consulte isso antes da viagem.

  • Tempo estimado do deslocamento terrestre: Um voo mais barato para um aeroporto distante pode se tornar mais caro ao somar o custo do transfer, horas improdutivas e uma possível pernoite extra.

  • Oferta de transporte confiável no aeroporto: Táxis credenciados, apps de mobilidade e carros executivos devem estar facilmente disponíveis para o viajante, especialmente em horários noturnos ou para destinos menos centrais.

Como escolher entre app de mobilidade, táxi, carro executivo ou veículo alugado

O modal de transporte terrestre ideal pode variar bastante de acordo com a cidade, o perfil do viajante, os horários e até os critérios de segurança definidos pela empresa.

Cada escolha deve considerar o equilíbrio entre custo, tempo de deslocamento, segurança, autonomia do viajante e compliance com a política de viagens. Por isso, vale definir diretrizes por cidade ou tipo de roteiro para padronizar a decisão.

Confira um resumo com os principais cenários e recomendações:

  • App de mobilidade (Uber, 99, etc.): Opção flexível e econômica para deslocamentos curtos ou em cidades com boa cobertura desses serviços. Deve-se atentar a horários de pico e locais com baixa disponibilidade ou tarifa dinâmica frequente.

  • Táxi comum ou credenciado: Ideal para viagens em que o reembolso precisa de nota fiscal simples e rápida, ou para aeroportos e rodoviárias com restrição ao uso de aplicativos. Também é útil em regiões com políticas municipais restritivas ou onde os táxis podem andar nos corredores de ônibus.

  • Carro executivo com motorista: Recomendado para reuniões com clientes, agendas sensíveis ou quando o deslocamento precisa ocorrer sem imprevistos (ex: motorista aguardando com placa, suporte a executivos, conforto extra), pois oferece previsibilidade de custo e pontualidade.

  • Veículo alugado: O aluguel de carro é indicado para viagens com deslocamentos extensos entre cidades, ou em regiões com baixa cobertura de transporte por aplicativo. Importante lembrar que essa opção exige mais atenção à política de rodízio, estacionamentos e regras locais.

O que observar sobre placas, estacionamentos e uso de valet

Ao incluir deslocamentos com veículos em grandes centros, o gestor de viagens precisa ir além da escolha do modal e considerar as regras locais para circulação e parada, principalmente em cidades com rodízio de placas ou em zonas com baixa oferta de estacionamento.

Veja alguns pontos essenciais:

  • Rodízio municipal de veículos: Em São Paulo, por exemplo, a circulação é restrita conforme o final da placa, em dias e horários específicos (das 7h às 10h e das 17h às 20h em dias úteis). Isso pode inviabilizar o uso de carros alugados ou particulares nos horários críticos e gerar atrasos.

  • Zonas com limitação de acesso: Algumas regiões têm restrições adicionais, como zonas de trânsito restrito (ZTR) ou áreas com necessidade de credenciamento prévio, comuns em centros históricos ou bairros comerciais.

  • Estacionamento e custo extra: Nem todos os hotéis oferecem estacionamento incluso, e o uso de valet pode ter custo elevado ou exigir reserva. O mesmo vale para centros empresariais e hospitais, que às vezes têm vagas limitadas.

  • Segurança e comodidade: Em locais com risco de furto ou pouca infraestrutura, vale priorizar modais que eliminem a necessidade de estacionamento, como carros com motorista ou apps com ponto de embarque definido.

Com base nesse mapeamento, é possível evitar surpresas e orientar o viajante sobre a melhor estratégia de deslocamento, especialmente quando ele não está familiarizado com a cidade. Além disso, esses fatores devem ser considerados na definição da política de transporte terrestre por destino.

Como medir a eficácia das escolhas no deslocamento terrestre

Para garantir que as decisões relacionadas ao last mile estejam, de fato, contribuindo para a eficiência do programa de viagens, é fundamental acompanhar alguns indicadores específicos. O objetivo é avaliar se as escolhas feitas geraram economia e otimizaram a jornada do viajante, além de garantir embasamento para ajustar rotas, horários e fornecedores.

Veja alguns KPIs que ajudam nesse acompanhamento:

  • Horas de trânsito evitadas: Monitorar o tempo médio gasto no deslocamento entre aeroporto, hotel e local da reunião ajuda a identificar gargalos logísticos e ajustar futuras decisões.

  • Custo por trecho terrestre: Comparar o valor pago por táxi, carro executivo ou app de mobilidade com o tempo de deslocamento e nível de conforto para avaliar custo-benefício.

  • Pernoites evitados: Viagens bem planejadas com aeroportos mais próximos ou horários estratégicos podem eliminar a necessidade de hospedagem, impactando diretamente o orçamento.

  • Aderência ao roteiro ideal: Acompanhando se os viajantes seguem o itinerário sugerido com base no planejamento logístico, é possível entender se a política está clara e aplicável na prática.

  • Satisfação do viajante: Indicadores de NPS ou comentários qualitativos ajudam a entender se o last mile comprometeu a experiência — seja por atrasos, riscos ou desconfortos.

Esses dados podem ser coletados via relatórios da plataforma de gestão de viagens, pesquisas internas ou dashboards personalizados.

Como a VOLL facilita o planejamento logístico inteligente do last mile em grandes capitais

A VOLL é a maior agência de viagens corporativas digital da América Latina e atende diversas empresas que operam em cidades complexas como São Paulo, Rio de Janeiro, Bogotá e Buenos Aires, onde o last mile exige estratégias bem definidas. 

Além de consultores de viagens dedicados à cada parceiro, a plataforma oferece recursos específicos para mapear restrições locais e montar o melhor roteiro para cada viajante, reduzindo atrasos, pernoites e custos logísticos, como:

  • Planejamento por região e horário: Regras de viagem configuradas conforme zonas de rodízio, restrições locais, horário das reuniões e localização dos hotéis ou escritórios.

  • Recomendações de aeroportos e modais: A plataforma indica a melhor combinação entre aeroporto, app de mobilidade, táxi executivo ou carro alugado, considerando custo total e tempo de trânsito.

  • Fornecedores homologados por cidade: Garantia de qualidade e segurança no transporte terrestre com parceiros específicos para regiões com risco ou tráfego crítico.

  • Indicadores de eficiência e economia: Dashboards com KPIs como pernoites evitados, custo por trecho terrestre, tempo de deslocamento e aderência à política.

Ao combinar tecnologia com inteligência operacional, a VOLL transforma os deslocamentos urbanos em parte estratégica do programa de viagens corporativas, garantindo mais tranquilidade e eficiência tanto para quem organiza quanto para quem viaja.

A PepsiCo, por exemplo, registrou uma redução de 43% nos custos com transporte corporativo ao migrar sua gestão para a plataforma VOLL. A mudança envolveu a centralização de demandas de mobilidade urbana, unificando apps de transporte, táxi corporativo e cooperativas. O resultado foi um salto na eficiência, com menos custos, menos complexidade no processo e mais controle da mobilidade diária dos colaboradores.

Rodízios, fuso horário, trânsito e zonas restritas não precisam ser obstáculos para sua política de viagens. Com a VOLL, você automatiza decisões, prioriza a produtividade e evita gastos desnecessários. Entre em contato com a VOLL e descubra como adaptar sua gestão de viagens corporativas aos desafios das grandes capitais.

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