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Como controlar a política de adiantamento no programa de viagens

Escrito por Luiz Moura | 03/12/25 17:13

A gestão de viagens corporativas envolve uma série de despesas que variam conforme o destino, o tipo de atividade e o perfil da área que realiza o deslocamento. Em muitos casos, o adiantamento é visto como uma forma prática de garantir que o colaborador tenha recursos para despesas essenciais durante a viagem, o que pode ser útil especialmente para equipes técnicas, operações em campo, obras ou regiões com pouca estrutura de meios de pagamento.

Por outro lado, quando o adiantamento não tem critérios bem definidos, ele abre espaço para excessos, falta de rastreabilidade e riscos fiscais. Valores elevados, saldos não devolvidos e divergências na prestação de contas comprometem o orçamento e dificultam o controle do programa de viagens.

Por isso, cada vez mais empresas têm revisado sua política de adiantamento para torná-la mais seletiva e alinhada às necessidades reais de cada área. A seguir, mostramos como definir critérios claros, estabelecer limites, automatizar validações e manter previsibilidade financeira sem prejudicar a operação.

Como definir os critérios de adiantamento por área

A política de adiantamento precisa refletir a realidade operacional de cada área. Alguns times atuam em contextos onde pagamentos digitais não são suficientes, enquanto outros conseguem realizar toda a viagem sem necessidade de recursos antecipados. Criar critérios claros ajuda a reduzir solicitações desnecessárias e direciona o adiantamento apenas para atividades que realmente dependem dele.

Para facilitar essa definição, alguns cenários ajudam a diferenciar quando o adiantamento é justificável ou não:

  • Áreas técnicas: Equipes que realizam manutenção, inspeções ou suporte em clientes podem precisar de adiantamento quando atuam em locais sem facilidade de pagamento digital.

  • Operações de campo: Atividades em regiões remotas, visitas a unidades rurais ou atendimentos externos geralmente exigem recursos imediatos para deslocamentos, alimentação ou serviços locais.

  • Obras e engenharia: Profissionais que viajam para canteiros, avaliações estruturais ou levantamentos podem ter despesas variáveis e de difícil previsão, justificando um adiantamento controlado.

  • Unidades no interior: Cidades menores podem ter limitação de meios de pagamento, o que reforça a necessidade de algum valor prévio para despesas urgentes.

  • Áreas administrativas ou corporativas: Em viagens de reuniões, treinamentos ou conferências, normalmente não há necessidade de adiantamento, já que hotéis, bilhetes e parte das despesas corporativas podem ser centralizados pela empresa.

Quando os critérios são objetivos, a empresa reduz o volume de solicitações, melhora a previsibilidade financeira e evita riscos fiscais desnecessários.

Como definir valores máximos de adiantamento por viagem

Depois de identificar quais áreas realmente precisam de adiantamento, o próximo passo é limitar o valor disponibilizado para cada deslocamento. Essa definição reduz riscos fiscais, evita sobra de caixa na mão do colaborador e ajuda o gestor a prever o impacto no orçamento mensal.

Para criar limites mais seguros e proporcionais à necessidade, alguns critérios podem orientar o processo:

  • Perfil da área e tipo de atividade: Viagens de campo ou operações em regiões remotas podem demandar valores maiores do que viagens administrativas ou corporativas.

  • Duração da viagem: Quanto mais curto o deslocamento, menor deve ser o valor solicitado. Em viagens de um dia, muitas vezes o adiantamento nem é necessário.

  • Infraestrutura disponível no destino: Cidades pequenas ou locais sem meios de pagamento digitais justificam valores mais altos do que capitais e grandes centros.

  • Histórico de gastos das áreas: Analisar despesas recorrentes ajuda a calibrar o valor médio necessário, evitando solicitações acima do que costuma ser utilizado.

  • Política de refeição, transporte e hospedagem: Quando a empresa já cobre parte dos custos por meio de acordos com fornecedores, o adiantamento pode ser reduzido ou até dispensado.

Com limites bem definidos, o adiantamento deixa de ser um valor arbitrário e passa a seguir parâmetros claros, compatíveis com as características da viagem e da área responsável.

Leia também: Como calcular despesas e diárias de viagens a trabalho?

Como fazer a prestação de contas com validação automatizada

A prestação de contas é o ponto mais sensível da política de adiantamento. Quando o processo depende apenas de conferência manual, aumentam as chances de inconsistências, atrasos e riscos fiscais. Automatizar parte dessa etapa ajuda a padronizar conferências, reduzir erros e tornar o trabalho do gestor mais simples.

Alguns elementos podem compor uma rotina mais segura e eficiente de validação:

  • Envio obrigatório de comprovantes pelo viajante: O colaborador deve anexar recibos e notas fiscais diretamente na plataforma ou sistema de despesas, mantendo o registro organizado.

  • Regras automáticas para análise de valores: A validação pode comparar o gasto lançado com o limite previsto em política, sinalizando divergências para revisão do gestor.

  • Classificação automática por tipo de despesa: Categorizar alimentação, transporte e serviços agiliza a conferência e evita distorções nos relatórios.

  • Alertas de despesas incompatíveis com o período da viagem: Lançamentos feitos fora das datas previstas são destacados para verificação.

  • Integração com ERP ou centro de custo: Permite que as despesas já cheguem estruturadas para a área financeira, reduzindo retrabalho e inconsistências.

Com essas validações, a empresa evita erros comuns, melhora a rastreabilidade das despesas e reduz o tempo necessário para fechar cada viagem.

Saiba como inovar na gestão de adiantamentos e reembolsos de viagens.

O que fazer com o saldo não utilizado do adiantamento

Quando o colaborador retorna da viagem com parte do valor não utilizado, a política precisa deixar claro qual é o procedimento de regularização. A falta de regras objetivas gera risco fiscal, inconsistências na contabilidade e perda de visibilidade sobre o uso real do adiantamento.

Para evitar divergências, alguns pontos devem fazer parte da política:

  • Prazo máximo para devolução: Estabelecer um período curto, como 48 ou 72 horas após o retorno, reduz atrasos e facilita o fechamento financeiro.

  • Devolução no mesmo meio de pagamento: A regularização deve ocorrer pelo canal indicado pela empresa, evitando depósitos informais ou fora do fluxo oficial.

  • Registro automático do saldo devolvido: A plataforma ou sistema financeiro deve registrar o valor e vincular o reembolso à viagem correspondente.

  • Análise de divergências: Caso o saldo final não seja compatível com as despesas declaradas, o gestor deve validar com o colaborador antes de enviar o relatório ao financeiro.

  • Repetição do saldo não utilizado: Ocorrências frequentes podem indicar problemas na política, na definição dos valores ou na execução das viagens, e merecem acompanhamento mais próximo.

Regras claras evitam inconsistências, mantêm a conformidade fiscal e reforçam a responsabilidade do colaborador no uso do adiantamento.

Por que a VOLL é a parceira ideal para a gestão de viagens e despesas

Presente em mais de 80 países, a VOLL é a maior agência de viagens corporativas digital da América Latina e conta com uma plataforma que integra viagens e despesas em um único ambiente, reduzindo a necessidade de adiantamentos e facilitando o controle financeiro do programa.

A plataforma reúne recursos que apoiam diretamente a política de adiantamento, como:

  • Conciliação unificada de despesas: Todas as informações de gastos ficam centralizadas, facilitando a conferência e reduzindo inconsistências.

  • Regras de política configuráveis por área: Limites, autorizações e critérios são aplicados automaticamente conforme o perfil de cada time.

  • Alertas de divergências e gastos fora do padrão: O sistema identifica inconsistências e sinaliza ao gestor antes do fechamento financeiro.

  • Registro completo de recibos e comprovantes: A plataforma armazena documentos por viagem, garantindo rastreamento e compliance fiscal.

  • Painéis financeiros com visão consolidada: O gestor acompanha valores solicitados, usados, devolvidos e recorrências por centro de custo.

  • Atendimento especializado e consultivo: As equipes da VOLL ajudam a ajustar limites, revisar processos e reduzir a dependência de adiantamentos.

A combinação de tecnologia e consultoria permite reduzir excessos, trazer previsibilidade ao orçamento e fortalecer o controle da gestão de viagens corporativas.

Um exemplo concreto desse impacto é o case da Afya, o maior grupo de tecnologia e educação médica do Brasil, que reduziu mais de 2.500 chamados e economizou 1.800 horas de trabalho ao centralizar política, pagamentos, adiantamentos e prestação de contas com a plataforma da VOLL. 

E esse é apenas um dos vários resultados obtidos pelos parceiros da VOLL. Confira aqui mais alguns cases de sucesso e entre em contato conosco para conhecer as condições especiais para a sua empresa.