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Como fazer QBR com fornecedores e otimizar resultados de viagens

Escrito por Luiz Moura | 13/11/25 13:54

A performance dos fornecedores impacta diretamente a experiência do colaborador e o resultado financeiro das viagens corporativas. Companhias aéreas, redes hoteleiras, locadoras e meios de pagamento formam a base do programa e a forma como esses parceiros são gerenciados define o nível de eficiência e previsibilidade do orçamento.

Por isso, empresas com programas de viagens mais maduros mantêm revisões periódicas de desempenho com seus fornecedores. O modelo mais adotado é o QBR (Quarterly Business Review), uma reunião trimestral que consolida métricas, analisa desvios e define planos de ação com metas concretas.

Além de transformar a relação com fornecedores em uma parceria de resultado, ao adotar esse formato, o gestor deixa de reagir a problemas pontuais e passa a atuar com visão estratégica, alinhando compromissos de desempenho, bonificações e melhorias contínuas em cada ciclo de revisão.

Como medir resultados e quais indicadores incluir no QBR

A eficiência de um QBR depende da qualidade dos dados apresentados. Afinal, é a partir deles que o gestor consegue identificar tendências, medir a performance dos fornecedores e definir ações de melhoria para o próximo ciclo.

Os indicadores avaliados devem considerar aspectos financeiros, operacionais e de experiência do viajante. Entre os principais, estão:

  • SLA de atendimento: mede o tempo de resposta da agência e dos fornecedores em casos de emissão, alteração e suporte durante a viagem.

  • Taxa de economia e eficiência: avalia o percentual de saving obtido com políticas, negociações e auditorias de tarifas.

  • No-show e cancelamentos: identifica perdas causadas por bilhetes não utilizados, reservas sem check-in e políticas mal comunicadas.

  • Uso de créditos e reembolsos: monitora valores pendentes e prazos de compensação, garantindo que não se percam no fluxo contábil.

  • Satisfação do viajante: pode ser medida por NPS ou pesquisas internas, servindo como parâmetro para equilibrar custo e experiência.

Ao avaliar pontos relevantes para o programa de viagens, o gestor transforma o QBR em uma ferramenta de controle de performance e geração de valor para o negócio.

Leia também: Como provar o valor das viagens corporativas e demonstrar resultados à diretoria.

Como estruturar planos de ação por rota ou praça

Os indicadores levantados no QBR só geram resultado quando se traduzem em planos de ação específicos. Para isso, o ideal é que o gestor, junto à agência de viagens e aos fornecedores, defina metas e correções segmentadas por rota, praça ou tipo de serviço.

Algumas boas práticas para estruturar o plano de ação são:

  • Classifique as rotas e praças por volume e relevância: priorize aquelas que concentram maior número de emissões, atrasos ou desvios de SLA.

  • Estabeleça metas claras e mensuráveis: por exemplo, reduzir em 10% o índice de no-show na rota São Paulo–Recife ou elevar o uso de créditos a 100% no trimestre.

  • Defina responsáveis e prazos: cada ação deve ter um fornecedor ou gestor vinculado, com prazo definido para execução.

  • Monitore os avanços a cada ciclo: os resultados do trimestre anterior devem abrir a pauta do QBR seguinte, criando continuidade e transparência.

Dessa forma, é possível regionalizar a estratégia de viagens corporativas, tornando as decisões mais precisas e alinhadas à realidade de cada operação.

Como realizar testes práticos de mensagens, tarifas e política

O QBR também é o momento de validar hipóteses e testar melhorias no programa. Pequenas mudanças na comunicação, em tarifas ou regras de política podem gerar ganhos significativos de eficiência, mas precisam ser conduzidas com método e acompanhamento.

Confira alguns testes recomendados durante o ciclo de revisão:

  • Mensagens e comunicações internas: altere o formato ou a frequência dos avisos sobre política de viagens, avaliando o impacto na adesão e no comportamento do viajante.

  • Estrutura de tarifas: compare resultados entre acordos fixos, tarifas flexíveis e retarifação automática, medindo o saving médio e o índice de reemissão.

  • Parâmetros de política: teste limites de tarifa ou de diária por categoria de colaborador, monitorando se o ajuste gera economia sem prejudicar a experiência.

  • Fluxos de aprovação: reduza etapas em rotas de baixo custo e analise se a agilidade aumenta a satisfação e reduz o custo operacional.

Esses testes são importantes porque alimentam o QBR com dados empíricos, substituindo percepções subjetivas por evidências reais, e ajudam a evoluir continuamente a gestão de viagens corporativas.

Como incluir cláusulas de multa e bônus por desempenho

A governança de fornecedores em viagens corporativas se fortalece quando o contrato reflete o compromisso com resultados. Assim, incluir cláusulas de multa e bônus vinculadas aos indicadores do QBR cria um ambiente de responsabilidade mútua e estimula a busca por eficiência contínua.

Para estruturar esse modelo de desempenho contratual:

  • Defina métricas objetivas: associe o pagamento de bônus ou aplicação de multa a indicadores claros, como SLA, taxa de no-show ou nível de saving.

  • Estabeleça faixas de performance: por exemplo, bonificar fornecedores que superarem 95% de cumprimento de SLA e aplicar multa quando o índice cair abaixo de 85%.

  • Mensure impactos financeiros: determine o percentual de variação contratual em função do desempenho, de modo proporcional e sustentável.

  • Formalize critérios de revisão: as metas podem ser reavaliadas a cada QBR, considerando sazonalidades e mudanças de mercado.

Com cláusulas de desempenho bem aplicadas, o gestor transforma o contrato em um instrumento de performance e parceria, garantindo que cada fornecedor esteja comprometido com a entrega de resultados tangíveis.

Leia também: Gestão de contratos com fornecedores de viagem: dicas e boas práticas.

Conte com a VOLL para a gestão de viagens, fornecedores e QBRs

Presente em mais de 80 países, a VOLL é a maior agência de viagens corporativas digital da América Latina e conta com uma plataforma completa que unifica viagens e despesas corporativas em um único ambiente digital, permitindo acompanhar todos os indicadores de viagens de uma forma integrada e prática.

Unindo tecnologia e governança, a VOLL atua ativamente na gestão de fornecedores, negociando acordos comerciais vantajosos e facilitando a comunicação entre empresas e parceiros de viagem. Isso garante melhores condições de tarifa, SLAs mais competitivos e acordos de performance que beneficiam toda a operação.

Além disso, a plataforma oferece diversos recursos para facilitar o QBR com fornecedores, como, por exemplo:

  • Relatórios de SLA e saving em tempo real: visibilidade imediata da performance dos fornecedores e cumprimento de metas.

  • Dashboards comparativos por rota, praça e categoria de despesa: suporte para decisões baseadas em dados e priorização de contratos.

  • Gestão de performance integrada: registro centralizado de indicadores, planos de ação e histórico de revisões trimestrais.

  • Suporte consultivo contínuo: orientação estratégica para otimizar cláusulas contratuais e políticas de incentivo por desempenho.

Com uma estrutura de dados avançada e consultoria especializada, a VOLL ainda cuida de toda a logística de uma viagem de negócios, ajudando empresas a instituírem agendas de QBR com foco em performance real e transformando reuniões trimestrais em fóruns de resultado e evolução contínua.

Por isso, se você também quer transformar o relacionamento com fornecedores de viagens em um ecossistema de performance e ganho mútuo, faça como as maiores empresas da América Latina e tenha a VOLL como parceira. Entre em contato conosco e conheça os benefícios disponíveis para sua empresa.