Ida e volta ou bilhete de trecho único: qual é a melhor opção para reservar passagens aéreas?

O gestor de viagens lida diariamente com a missão de equilibrar as necessidades de mobilidade dos colaboradores e uma rigorosa disciplina orçamentária. Afinal, cada escolha impacta diretamente os custos e a eficiência operacional.

Enfrentar a volatilidade das tarifas, as regras das companhias aéreas e os possíveis imprevistos operacionais é parte da rotina de reserva de voos. Nesse processo, pode surgir a dúvida entre comprar uma passagem de ida e volta na mesma reserva ou optar por bilhetes de trecho único (os chamados one-way).

Embora comprar ida e volta na mesma reserva seja a escolha mais comum, em algumas situações os bilhetes avulsos por trecho podem ser mais vantajosos, e essa decisão pode fazer uma grande diferença nos custos.

Neste artigo, apresentaremos critérios práticos para que você tome decisões informadas e otimize as viagens da sua empresa. Descubra quais são os cenários ideais para cada tipo de bilhete e faça as melhores escolhas!

Ida e volta na mesma reserva: a opção mais tradicional

Historicamente, a compra de passagens de ida e volta em uma única reserva era a mais comum. As companhias aéreas costumam oferecer tarifas mais atrativas para esse formato, incentivando a fidelização do passageiro em ambos os trechos.

Com um único localizador (código de reserva), a administração é mais fácil e o risco de perda de informações é menor. Além disso, as regras de remarcação, cancelamento e bagagem são as mesmas para toda a viagem, o que facilita o entendimento.

De maneira geral, essa opção faz sentido em casos como:

• Viagens com datas e itinerários fixos: se a viagem tem uma data de retorno pré-determinada e não há chance de alteração, a passagem de ida e volta costuma ser a opção mais econômica e segura.

• Rotas domésticas ou curtas: para trechos nacionais e voos internacionais curtos, as tarifas de ida e volta geralmente são as mais vantajosas e as regras mais previsíveis.

• Política de viagens restritiva: se a sua empresa possui uma política de viagens que prioriza o controle de custos e a menor flexibilidade possível, a reserva de ida e volta é a escolha padrão.

Leia mais: Compliance 100% em reservas aéreas: economia e auditabilidade com a IA da VOLL

Bilhetes one-way: alternativa que pode trazer benefícios

A compra de bilhetes one-way tem se popularizado, principalmente com o surgimento das companhias aéreas low-cost. 

Para o gestor de viagens, essa estratégia pode oferecer mais flexibilidade, permitindo adaptações rápidas a mudanças de planos, projetos ou imprevistos.

Os cenários em que o bilhete one-way é a melhor escolha são:

• Viagens de longa duração ou com datas de retorno flexíveis: em projetos que não têm um prazo definido, a passagem one-way permite que o viajante fique o tempo necessário sem o peso de uma passagem de volta fixa, que poderia gerar custos altos de remarcação.

• Viagens com múltiplos destinos: se a sua equipe precisa voar para uma cidade e retornar de outra, a combinação de bilhetes one-way é a solução mais lógica e, muitas vezes, mais econômica.

• Aproveitamento de tarifas promocionais: em alguns casos, companhias aéreas podem fazer promoções relâmpago em rotas específicas. Comprar um bilhete de ida em uma empresa e o de volta em outra pode gerar uma economia considerável.

• Viagens com múltiplos trechos: imagine que um colaborador precise ir de São Paulo para Nova York, de Nova York para Londres e, por fim, retornar a São Paulo. A combinação de passagens one-way pode oferecer rotas mais diretas e flexíveis.

Principais diferenças que você deve levar em consideração

Ao escolher entre bilhetes de ida e volta ou separados, é preciso entender as principais diferenças que podem impactar a viagem.

Aspectos como políticas de remarcação, no-show e franquia de bagagem podem influenciar diretamente nos custos, na flexibilidade e na experiência dos viajantes. 

Além disso, alguns países exigem apresentação de uma passagem de volta, o que torna a compra posterior desse bilhete um risco.

Veja alguns pontos-chave que você deve analisar para fazer a melhor escolha:

Remarcações e reembolsos

Ao comprar bilhetes de ida e volta na mesma reserva, a alteração de um dos trechos costuma afetar a tarifa completa. A companhia aérea recalcula o preço da passagem com base na tarifa disponível para a nova data, e o custo pode ser alto. 

Se a viagem for cancelada por completo, o reembolso é feito sobre o valor total. Se apenas um trecho for cancelado, a empresa pode ter dificuldade em reaver o valor proporcional.

Já a remarcação de um bilhete one-way é mais simples e direta. Afinal, a alteração afeta apenas o bilhete em questão, e a nova tarifa é calculada sobre um único trecho. 

Em caso de cancelamento, o reembolso é feito sobre a tarifa de um único trecho, simplificando o processo para reaver o valor investido.

Leia mais sobre regras de remarcação e reembolso em: Resolução 400 da ANAC: conheça os direitos dos viajantes

No-show

O no-show é um dos maiores desafios para gestores que optam por passagens de ida e volta. A regra é simples e, infelizmente, inflexível: se o passageiro não comparecer ao voo de ida, a companhia aérea cancela automaticamente o trecho de volta.

Os impactos são enormes: o custo da passagem de volta é perdido, e um novo bilhete precisa ser comprado de última hora, com tarifas significativamente mais altas. 

Além disso, a equipe de viagens precisa lidar com a nova compra, as burocracias e o estresse da situação, que poderia ter sido evitada com um bom planejamento.

Por isso, antes de comprar a passagem, analise a probabilidade de imprevistos. Se a viagem depender de eventos com risco de cancelamento ou adiamento, opte por bilhetes separados.

Franquia de bagagem

A franquia de bagagem é um dos pontos mais importantes a se considerar na hora de escolher a passagem. Embora pareça um detalhe pequeno, pode gerar custos significativos se não for considerado no planejamento.

Em uma reserva com ida e volta, a franquia de bagagem é consistente e definida para a viagem completa. A informação é clara e fácil de ser encontrada na reserva.

Já no modelo one-way, se você comprar bilhetes em companhias aéreas diferentes, as regras de bagagem podem variar. O voo de ida em uma companhia pode ter uma regra, e o de volta, em outra, uma totalmente diferente. Isso exige atenção e pode gerar custos extras no aeroporto.

Por isso, antes de finalizar a compra de qualquer passagem, certifique-se de ler as regras relativas à bagagem e instrua seus colaboradores a sempre verificarem esse ponto para evitar cobranças inesperadas.

Rotas

A decisão entre bilhetes de ida e volta e one-way também deve levar em conta o tipo de rota. 

Para rotas nacionais, geralmente a opção mais econômica e prática é comprar ida e volta de forma unificada, pois a maioria das companhias aéreas brasileiras oferece tarifas promocionais para esse tipo de reserva. 

O modelo one-way pode fazer sentido em casos de viagens com múltiplos destinos ou quando o gestor precisa de total flexibilidade.

Já para rotas internacionais, comprar ida e volta juntas pode ser mais seguro, pois o gerenciamento de visto e imigração costuma ser mais simples com um bilhete de retorno — em alguns países, a imigração pode exigir a apresentação de uma passagem de volta. Pesquise esse ponto com atenção antes de tomar uma decisão.

Como medir a efetividade da sua estratégia de emissão de bilhetes?

Para saber se suas escolhas estão gerando valor real para a empresa, é preciso acompanhar indicadores-chave.

Um exemplo é a economia por reserva: compare o valor de uma passagem de ida e volta com a soma de dois bilhetes one-way.

Outro KPI importante é o custo de remarcação. Para acompanhá-lo, registre os custos de remarcação de passagens de ida e volta e compare com os custos de remarcação de bilhetes one-way, observando as diferenças.

Além disso, pode ser interessante analisar o tempo que a equipe de viagens gasta gerenciando imprevistos e remarcações causadas pelos dois tipos de reserva.

Com essas informações em mãos, você poderá ajustar sua política de viagens e orientar sua equipe com base em dados concretos, garantindo uma gestão mais eficiente.

Leia mais: Visibilidade de dados em tempo real: dashboards inteligentes da VOLL

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São diversos recursos para transformar seu processo de solicitação, reserva e gestão de passagens, como:

• Combinação inteligente: o exclusivo VOLL Flights utiliza inteligência artificial para escolher automaticamente a combinação mais barata, sem que o viajante precise entender as diferenças entre tarifas separadas ou combinadas.

• Aplicação automática de políticas: a plataforma apresenta as melhores opções de passagens com base na sua política de viagens, comparando automaticamente os custos e sinalizando opções dentro e fora das regras.

• Alertas automáticos: o sistema também utiliza IA para analisar continuamente as flutuações de preços, monitorando rotas e datas de interesse da empresa. Quando uma oportunidade de economia é identificada — seja por uma queda de preço ou por uma tarifa promocional —, o sistema gera alertas automáticos.

• Gestão automatizada de bilhetes não voados: por meio de IA, a plataforma detecta a melhor oportunidade de uso e pode automatizar o processo de remarcação, desde que as políticas da companhia aérea e da sua empresa permitam.

• Análise de dados: a VOLL fornece relatórios detalhados que permitem visualizar o impacto das suas decisões na gestão do orçamento, ajudando a identificar oportunidades de economia.

• Gestão centralizada: com todas as informações em um único local, sua equipe tem acesso rápido às reservas, regras de bagagem e políticas de cancelamento, tornando a gestão mais eficiente e livre de erros.

• Suporte consultivo: a equipe de especialistas da VOLL está à disposição 24 horas por dia, 7 dias por semana, para ajudar não apenas colaboradores em viagem, mas também gestores que desejam otimizar sua política e aplicar melhorias no programa.

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